sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Cena Onze apresenta "Sinais" na noite de hoje no Plenário do Fórum

Espetáculo mostra como perceber os sinais em um adolescente usuário de drogas


Divulgação de "Sinais"

A Cia Cena Onze de Cuiabá apresenta nesta sexta-feira, 28, no Plenário do Fórum de Campo Novo do Parecis, a peça teatral “Sinais”, que faz parte do Programa “De Cara Limpa Contra as Drogas”, surgido em Campo Novo do Parecis em 2007 e que hoje atinge várias regiões de Mato Grosso, sob o comando da delegada Elaine Fernandes.

O espetáculo, destinado especialmente às famílias, mostra como perceber os sinais em um adolescente que está começando a usar algum tipo de droga e como o vício e o tráfico pode desestruturar um lar.
De acordo com Sílvia Schneiders, chefe de eventos culturais, a entrada será gratuita e a apresentação será as 19h.

O foco do “De Cara Limpa Contra as Drogas” é a sensibilização e conscientização da sociedade sobre o fato de que a prevenção ao uso e a repressão ao tráfico de drogas não é apenas dever da polícia, mas responsabilidade de todo cidadão que deseja um mundo de paz.

O projeto é desenvolvido pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) e em Campo Novo do Parecis conta com o apoio do Governo Municipal, através do Departamento de Cultura.

O Pífano: antigo instrumento de sopro brasileiro

Zabé na Loca - importante nome da música folclórica nordestina que se utiliza do pífano.

Pífano, pífaro e pife são a mesma coisa. Um instrumento de influência indígena feito de taboca, uma espécie de bambu, com sete orifícios, um para soprar e seis para dedilhar. Às vezes também são feitos de canos de PVC ou de canos de metal, mas não têm a mesma sonoridade nem a mesma beleza.

Existem duas maneiras tradicionais de tocar esse instrumento: em dueto (dois pífanos), acompanhado do ritmo da zabumba, pratos, caixa e contra-surdo, que são as famosas "Bandas de Pífanos"; e com o pífano solo acompanhado de sanfona, cavaquinho, violão de sete cordas, pandeiro e ganzá. No caso das bandinhas, os dois pífanos tocam em intervalos de terças, às vezes de quartas e em algumas passagens provocam dissonâncias incríveis.

Às vezes é difícil acreditar como um instrumento tão simples é capaz de produzir uma música tão rica e bela, animar festas, procissões e ainda ser o sustento de muitos músicos no nordeste. Geralmente, os tocadores fazem seus próprios instrumentos, e uma quantidade maior para vender em feiras e apresentações.

Indígenas Nhambikwara, de Sapezal, tocando flauta de bambú.

O som desses instrumentos influenciou muitos compositores e arranjadores brasileiros. Está marcado na música de Lenine, Quinteto Violado, Hermeto Pascoal, Xangai, Egberto Gismonte, Geraldo Azevedo, Naná Vasconcelos, Cascabulho, Orquestra Armorial, Antúlio Madureira, e recentemente na música de Carlos Malta.

Zé da Flauta (músico e produtor)
Fonte: www.terra.com.br/...01/.../ctudo-ze-pifano.html

Bandas de Pífano na cultura popular

A Banda de Pífano é um conjunto instrumental de percussão e sopro, dos mais antigos, característicos e importantes da música folclórica brasileira.

Banda de pífanos se apresentando na Feira de Caruaru

Historicamente o pífano remonta à época dos primeiros cristãos, que tinham no pífano, pifes ou pífora, uma maneira de saudar a Virgem Maria nas festas natalinas. Na feição nordestina a banda de pífanos é uma criação do mestiço brasileiro, que com sua criatividade e intuição musical adaptou o instrumental, dando-lhe a forma típica pela qual é conhecida no folclore brasileiro.

Por toda a região Nordeste do Brasil e nos estados de Minas Gerais e Goiás são usados várias termos para denominar o conjunto: Banda de Pífanos, Banda de Pife, Música de Pife, Zabumba, Cabaçal, Esquenta-Mulher, Banda de Negro, Terno, Banda de Couro (Goiás), Musga do Mato, Pipiruí ( Minas Gerais).

Assim como a sua denominação varia, a sua composição também tem sensíveis diferenças, mas seus instrumentos básicos são dois pífanos, um surdo, um tarol e um bombo ou zabumba.

Zé do Pife e as Juvelinas - importante grupo folclórico que utiliza o pífano

O pífano é o comandante da banda. É um instrumento semelhante à flauta, feito de taquara, uma madeira muito comum nas matas do sul de Pernambuco. É encontrado em três tamanhos: 65cm a 70cm, chamado Régua Inteiro, 50cm, oTrês Quartos e o de 40cm, Régua Pequena. O som do pífano muda de acordo com o tamanho. Cada pífano tem sete orifícios, sendo seis para os dedos e um para os lábios (sopro). O segredo, tanto da confecção quanto da execução do pífano, é passado de pai para filho.

Os componentes das bandas são, na sua maioria, trabalhadores rurais que se ocupam da agricultura de subsistência, trabalhando no "alugado", ou cultivando sua pequena roça. Reúnem-se antes de cada apresentação e repassam o repertório. Não têm formação musical e tudo o que tocam é de ouvido.

Entre as músicas mais executadas estão Asa Branca, Valsa, Mulher Rendeira, A Briga do Cachorro com a Onça, Sabiá, Guriatã de Coqueiro, A Ema Gemeu no Pé do Juremá, entre outras. Há várias bandas de pífanos pelo Nordeste, mas uma das mais conhecidas é a de Caruaru, fundada pelos irmãos Biano, Sebastião e Benedito, em 1924, que já tocou até para Lampião em Tacaratu, quando o cangaceiro foi pagar uma promessa.

Lúcia Gaspar
Bibliotecária da Fundação Joaquim Nabuco
Fonte: pesquisaescolar@fundaj.gov.br

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Teatro Ogan e Ninho do Sol definem eventos 2011

Na manhã desta quinta-feira, 27 de janeiro, o Teatro Ogan participou da elaboração do Calendário de Eventos 2011, organizado pelo Departamento de Turismo.

Eventos culturais promovidos pelo Teatro Ogan atravé do Ponto de Cultura Ninho do Sol

O Calendário de Eventos visa organizar e divulgar os principais eventos turísticos e culturais de Campo Novo do Parecis promovidos por organismos públicos, entidades sociais e promoters. Ainda traz informações acerca das entidades promotoras e formas de entrar em contato com as mesmas.

O Teatro Ogan, Instituto Parecis Cultural e Ponto de Cultura Ninho do Sol estiveram participando da elaboração do mesmo afim de divulgar os eventos que serão promovidos neste ano de 2011. Confira a seguir os principais eventos e as datas dos mesmos:

Na semana de 19 a 24 de abril será promovida a Semana da Cultura Indígena, com oficinas e exibição de filmes voltados para a temática de vida dos povos indígenas do Brasil.

De 29 de abril a 13 de agosto será promovido o FEsCanção - Festival Estudantil da Canção, evento que envolverá todas as escolas da rede pública e particular do município. Esse projeto pretende resgatar o antigo festival que acontecia nas escolas na década de 1990.

Eventos culturais 2010 - Ponto de Cultura Ninho do Sol

O Festival EncenArte será realizado nos dias 13 e 14 de maio em comemoração aos 16 anos de fundação do Teatro Ogan. Será um festival de performances e cenas curtas de no máximo 10 minutos.

No dia 28 de maio será comemorado o Dia Internacional do Brincar, promoção da Biblioteca Comunitária Ninho do Sol e parceiros.

Em junho, no dia 07, será aberta a Exposição Arte do Parecis, focando registros históricos da arte e cultura campo-pareciense nestes 23 anos de emancipação.

No dia 26 de agosto será realizado o V FEsTeatro - Festival Estudantil de Teatro, promovido pelo Teatro Ogan em parceria com a Apae. Esse festival é direcionado à inclusão do deficiente na família, escola e comunidade.

Em setembro acontece a segunda edição do Festival Ninho do Sol, um festival de integração cultural que visa mostrar a produção das oficinas de arte do Ponto de Cultura Ninho do Sol e parceiros.

De 16 a 19 de novembro acontece o X Femute - Festival Municipal de Teatro de Campo Novo do Parecis com participação de grupos e cias de todo o município.

Uirapuru: o flautista da floresta

Na quinta postagem sobre a flauta doce, temos no folclore brasileiro a Lenda do Uirapuru, pássaro que canta maravilhosamente, e seu canto é semelhante ao som da flauta.

Uirapuru, pássaro mágico cujo canto é semelhante à flauta

Certo jovem, não muito belo, era admirado e desejado por todas as moças de sua tribo por tocar flauta maravilhosamente bem. Deram-lhe então o nome de Catuboré, (flauta encantada).

Entre elas, a bela Mainá conseguiu o seu amor; casar-se-iam durante a primavera. Certo dia, já próximo do grande dia, Catuboré foi à pesca e de lá não mais voltou. Saindo a tribo inteira à sua procura, encontraram-no sem vida à sombra de uma árvore, mordido por uma cobra venenosa.

Sepultaram-no no próprio local. Mainá, desconsolada, passava várias horas a chorar sua grande perda.

A alma de Catuboré, sentindo o sofrimento de sua noiva, lamentava-se profundamente pelo seu infortúnio. Não podendo encontrar paz pediu ajuda ao Deus Tupã. Este então transformou a alma do jovem no pássaro Irapuru, que mesmo com escassa beleza possui um canto maravilhoso, semelhante ao som da flauta, para alegrar a alma de Mainá.

O cantar do Irapuru ainda hoje contagia com seu amor os outros pássaros e todos os seres da Natureza.



Fontes: http://singrandohorizontes.wordpress.com/2010/05/17/folclore-indigena-irapuru-o-flautista

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

A Flauta Mágica: ária da Rainha da Noite

A Flauta Mágica: iniciação na filosofia iluminista

A Rainha da Noite - ária da ópera "A Flauta Mágica", de Mozart

Die Zauberflöte (A Flauta Mágica, em alemão) é uma ópera em dois atos de Wolfgang Amadeus Mozart, com libreto alemão de Emanuel Schikaneder. Estreou no Theater auf der Wieden em Viena, no dia 30 de setembro de 1791.

Emanuel Schikaneder era companheiro de loja maçônica de Mozart. À época, por influência da Revolução Francesa, a maçonaria adquiria simpatizantes ao mesmo tempo que era perseguida. A ópera mostra a filosofia do Iluminismo pregada pela maçonaria. Algumas de suas árias tornaram-se muito conhecidas, como o dueto de Papageno e Papagena, e as duas árias da Rainha da Noite.

Os conceitos de liberdade, igualdade e fraternidade da Revolução Francesa transparecem em vários momentos na ópera, por exemplo quando o valor de Tamino, protagonista da história, é questionado por ser um príncipe, e que por tal motivo talvez não conseguisse suportar as duras provas exigidas para entrar no templo. Em sua defesa, Sarastro responde: "mais que um príncipe, é uma pessoa".

Ilustração moderna do conto "A Flauta Mágica", de Wolfgang Amadeus Mozart

Contexto histórico

A Flauta Mágica foi produzida no séc. XVIII, período histórico em que a linha de pensamento do homem sofria uma mudança radical através do Iluminismo, ideologia que defendia o fim das superstições medievais cultivadas pela Igreja durante a Idade Média e a valorização de uma visão de mundo racional, em que a sabedoria aparece como única possibilidade de justiça e igualdade entre os homens, o que imediatamente coloca em xeque as relações de poder e subordinação da sociedade da época e a legitimidade dos aristocratas e das tiranias.

Nesse contexto, A Flauta Mágica se apresenta como uma ópera de formação e como uma alegoria para as provações pelas quais o homem precisa passar para sair das trevas do pensamento medieval em direção da luz iluminista. Assim, as principais personagens Tamino e Pamina enfrentam os obstáculos impostos pelos membros do Templo da Sabedoria para juntos, ao final da ópera, encontrarem a realização plena e a união ideal.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Die_Zauberfl%C3%B6te

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Flautista de Hamelin: a flauta doce no folclore

Na segunda postagem sobre a flauta doce, vamos descrever uma das histórias infantis em que a flauta aparece como instrumento mágico.

Ilustração antiga para "O Flautista de Hamelin"

É do inglês Robert Browning a mais famosa recriação da história do Flautista de Hamelin, um conto que cedo ou tarde aparece em nossa infância. O poema de Browning é brilhante; melhor ainda é o acontecimento misterioso que jaz por trás dele, talvez um episódio histórico, talvez uma “lenda urbana” da Idade Média. Teria acontecido no século 13 ou 14: o relato colhido pelos Irmãos Grimm fala em 26 de junho de 1284, mas o poema de Browning situa o fato em 22 de julho de 1376.

A cidade de Hamelin foi vítima de uma praga de ratos. As autoridades não sabiam mais o que fazer. Surgiu na cidade um sujeito que se apresentou como pegador-de-ratos (“Rattenfänger”), que era uma profissão informal muito comum na época. Tocando numa flauta, ele atraiu os ratos da cidade até o rio, onde todos se afogaram. Ao tentar receber o pagamento combinado, o prefeito recusou-se a pagar.

Ele pegou a flauta, tocou outra música e atraiu todas as crianças da cidade, levando-as até uma montanha próxima, onde uma caverna misteriosa se abriu para que todas entrassem. E nunca mais ninguém teve notícias do Flautista ou das crianças.

Ilustração moderna para o conto "O Flautista de Hamelin"

Origens do Conto

As crônicas históricas dizem que o episódio original envolveu apenas as crianças, e o extermínio dos ratos só foi anexado ao enredo alguns séculos depois. A lenda é uma dessas que crescem por justaposição de novos episódios a um episódio inicial.

A cidade de Hamelin vive ainda hoje dessa lenda; durante o verão, uma peça de teatro é montada ao ar livre para os turistas, todos os domingos. A cidade é cheia de estátuas, vitrais e monumentos recordando o Flautista.

Mas Hamelin não é a única. Brandenburgo conta a história de um tocador de realejo que levou as crianças da cidade para dentro de uma montanha; parece ser uma mera transposição de local, e não uma nova lenda. Outra lenda diz que na cidade de Erfurt, em 1257, cerca de mil crianças se agruparam no centro da cidade, cantando e dançando, e partiram assim estrada afora, até chegarem em Arnstadt, onde foram recolhidas até que seus pais as trouxessem de volta.

História parecida com a de Hamelin é contada em Korneuburg, na Áustria, onde as crianças foram levadas num navio e vendidas como escravos em Constantinopla. Algumas versões dizem que a montanha onde as crianças sumiram (o monte Poppenberg) tinha um túnel que ia dar na Transilvânia, e elas passaram o resto da vida lá.

Episódios reais (pragas de ratos, a “Cruzada das Crianças”) podem ter servido de origem para a lenda, mas sua longevidade se deve sem dúvida a sua lição moral nítida (castigo pelo não-pagamento de um acordo), ao cruel nivelamento entre ratos e crianças, ao poder mágico da música, à figura arlequinal e enigmática do Flautista (que geralmente é descrito como vestindo uma roupa de faixas vermelhas e amarelas).

O final em suspenso, com uma pergunta que não é respondida ao longo dos séculos (para onde foram as crianças?) garante à lenda um mistério inesgotável.

http://universofantastico.wordpress.com/2008/10/11/o-flautista-de-hamelin/– por Bráulio Tavares

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Ninho do Sol oferece Oficina de Flauta Doce

Não se sabe exatamente quando foi inventada a Flauta Doce, mas sabe-se que ela é um dos instrumentos musicais mais antigos criados pelo Homem.

Uma das ilustrações mais antigas em que aparece a flauta doce

Procurando dinamizar as ações do Ponto de Cultura Ninho do Sol e potencializar os "saberes e fazeres" do Teatro Ogan e seus integrantes, será oferecida neste ano de 2011 a Oficina de Flauta Doce, com o oficineiro voluntário Eduh Gevizier, integrante do grupo.

Iniciamos agora uma sequência de postagens sobre a flauta doce para que se conheça melhor esse instrumento musical que é considerado um dos mais antigos do mundo. Também porque o Ponto de Cultura Ninho do Sol tem em suas diretrizes o trabalho com a cultura indígena Paresí-Haliti, que possui em suas tradições e história relação direta com o instrumento musical na Tradição das Flautas Sagradas.

Músico da Idade Média tocando flauta

Origens

A flauta doce é um instrumento de sopro direto, onde o som é produzido por um bocal contendo um apito, e um tubo cônico ou cilíndrico contendo diversos furos.
A origem deste instrumento está nos antigos instrumentos folclóricos que ainda podem ser encontrados em diversas partes da Europa hoje. No seu princípio, em tempos mais remotos, ela era feita de bambu, de madeira (torneado), mas só na Idade Média é que ela aparece em velhas pinturas, murais, mosaicos, e etc.

A história da flauta doce está ligada à origem do seu nome em inglês: RECORDER, que vem do latim RECORDARI que significa lembrar, recordar, trazer à memória. Em italiano a palavra RICORDO também significa lembrança, memento; e daí, talvez a primeira referência à flauta doce num livro de contas do Rei Henrique IV em 1388 por pagar uma "fístula nomine ricordo" (uma flauta chamada ricordo).

Na Renascença, ela pouco foi modificada. No período que compreende entre o final do séc. XVII e o começo do séc. XVIII é o momento em que a flauta doce atinge o seu apogeu. Muitos compositores escreviam para o instrumento e muitos construtores se especializavam na sua fabricação, o inventário do Rei Henrique VIII (1547), mostra-nos que ele possuía diversos instrumentos em seus palácios, entre eles 72 flautas transversais e 76 flautas doces, a maioria, conjuntos em caixas, que incluía, por exemplo, uma grande baixo de madeira e várias flautas de marfim.

Durante um século e meio a flauta doce constou somente na história dos instrumentos musicais. Por volta do final do séc. XIX alguns músicos, através de suas pesquisas em música antiga e instrumentos, voltaram a ter contato com a família das flautas doces. Coube a um inglês chamado Arnold Dolmetsch (1858-1940) esse renascimento. Como resultado de muita pesquisa ele conseguiu construir um quarteto de flautas doces e tocá-las com sua família num concerto histórico no Festival Haslemere em 1926. Seu filho Carl se tornou um virtuoso no instrumento e elevou-o a um nível de alta interpretação.

Foi, entretanto no período Barroco, que grandes músicos passaram a compor obras especialmente para serem executadas na Flauta Doce. Compositores como: Johann Mattheson (1684-1764), Georg Phillip Telemann (1681-1767), Antonio Vivaldi (1678-1741), Alessandro Scarlatti (1659-1725), Johann Sebastian Bach (1685-1750), e outros.

Alguns modelos de Flauta Doce:
Sopranino em Fá ( F )
Soprano em DO ( C ) a mais conhecida.
Contralto em FA ( F )
Tenor em DO ( C )
Baixo em FA ( F )


Como diferenciar a Flauta Doce Soprano GERMÂNICA da BARROCA

Na Germânica o 5º furo é menor, sendo que na Barroca o menor é o 4º furo (normalmente a Barroca tem um B gravado atrás). Existem flautas Germânicas e Barrocas de 08 e de 10 furos, sendo que as flautas com 10 furos tem o 6º e o 7º furos duplos (os furos são contados a partir do bocal).

Pesquisa: Ailton Rios (Agosto/2008)
Fonte: http://www.ailtonrios.com.br/flauta.php

Ninho do Sol abre inscrições para Oficinas de Arte

Flores do Amanhã - baby class do Ponto de Cultura Ninho do Sol

O Teatro Ogan está definindo os projetos e ações para o Ponto de Cultura Ninho do Sol neste ano de 2011 e apresentará diversas mudanças em sua grade de trabalho.

Dentre elas a contratação de um novo agente cultural para a Biblioteca Comunitária e de um oficineiro para a Oficina de Cultura afro-brasileira. Outra proposta é oferecer uma Oficina de Artes Cênicas abrangendo teatro e danças. Na área da música, a Oficina de Flauta Doce focará principalmente na iniciação musical.

As inscrições para as oficinas de arte iniciarão no dia 09 de fevereiro, às 7h, na sede do ponto, junto ao Centro Cultural, situada à Rua Severino Euflasino de Lima, 1206 NE - Nossa Senhora Aparecida.

Confira a seguir as Oficinas que serão oferecidas:

Oficinas de Artesanato

Oficinas de Artes Cênicas - teatro, balé e danças folclóricas

Oficina de Cultura afro-brasileira - capoeira, dança de rua e hip-hop

Oficinas de Música - flauta doce, teclado e violão avançado

Outras oficinas ainda serão definidas e o Plano de Trabalho será divulgado até o dia 09 de fevereiro.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Teatro Experimental desenvolve primeiras atividades de 2011

Dom Quixote - Teatro Experimental de Alta Floresta

Mal começou 2011 e o Teatro Experimental já desenvolve atividades. A primeira delas realizada nos dias 15 e 16 foi o 'Mergulho Teatral III' cujo foco estava centrado na avaliação dos projetos desenvolvidos pelo grupo em 2010 e na proposição das ações e projetos para 2011.

Já nos dias 19 a 21 de Janeiro, representantes do Teaf estiveram reunidos em Uberlândia-MG para discutir o atual momento do fazer teatral no país, juntamente com grupos de MG, SP e SC. A estrada, a compatibilidade de idéias e as dificuldades na contínua luta pela sobrevivência do teatro brasileiro (principalmente no interior do país), fez com que os caminhos desses grupos se cruzassem. O encontro veio formalizar essa troca de experiências de “cochias” e teve como objetivo unir vozes e pensamentos.

Estiveram presentes os grupos Grupontapé de Teatro e Trupe de Truões (Uberlândia/MG), Cia. Teatral ManiCômicos (São João Del Rei/MG), Grupo Trip Teatro (Rio do Sul/SC), Comitiva Paracatuzum (São Carlos/SP) e o Teatro Experimental de Alta Floresta (MT).

Na pauta do encontro estiveram questões como: projetos e programas de sustentação de cada grupo (baseados em sua formação, criação, produção e circulação); roteiros, programas e articulações regionais (norte-matogrossense, interior paulista, triângulo mineiro e sul do país); possibilidades integração de projetos e a criação do circuito destes tropeiros e seus muares; diálogos com a esfera federal, estaduais e municipais; e por fim um plano de ação e agenda 2011/12.

O encontro aconteceu na sede do Grupontapé de Teatro em Uberlândia-MG, que ficou responsável pela produção local do evento. O Encontro não teve incentivo ou patrocínio e contou com a iniciativa própria de cada grupo para sua realização.

Assessoria com Grupontapé

sábado, 22 de janeiro de 2011

Ministra oficializa equipe do Ministério da Cultura

Coletiva da ministra da Cultura Ana de Hollanda

A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, define a equipe com que vai implementar as políticas culturais do governo da presidenta Dilma Rousseff. São duas as mudanças estruturais. Uma é a criação de uma Secretaria da Economia Criativa. “Não é possível ignorar, neste início do século XXI, a importância da economia da cultura para a construção de uma nação desenvolvida. Por isso, decidimos criar uma estrutura que possa pensar todas as potencialidades desta área no Brasil”, afirma a ministra.

A segunda alteração é a unificação das atuais Secretaria de Cidadania Cultural e Secretaria da Identidade e Diversidade na nova Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural. “A nova secretaria terá áreas específicas para cuidar de cada tema, mas ganhará em eficiência por meio da integração das políticas voltadas ao cidadão, que antes eram executadas em secretarias diferentes”, explica a ministra.

A seguir, os nomes escolhidos pela ministra:

Secretário-executivo: Vitor Ortiz

Secretário de Articulação Institucional: Roberto Peixe

Secretária do Audiovisual: Ana Paula Santana

Secretária da Cidadania e da Diversidade Cultural: Marta Porto

Secretária da Economia Criativa: Cláudia Leitão

Secretário de Fomento e Incentivo à Cultura: Henilton Menezes

Diretor-geral da Agência Nacional de Cinema: Manoel Rangel

Presidente da Fundação Biblioteca Nacional: Galeno Amorim

Presidente da Fundação Casa de Rui Barbosa: Emir Sader

Presidente da Fundação Cultural Palmares: Eloi Ferreira

Presidente da Fundação Nacional das Artes: Antonio Grassi

Presidente do Instituto Brasileiro de Museus: José do Nascimento Jr

Presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional: Luiz Fernando de Almeida

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Grupo de Cuiabá apresenta peça sobre drogas em CNP


Imagem da peça "Sinais"

O projeto “De Cara Limpa Contra as Drogas”, surgido em 2007 em Campo Novo do Parecis, com a então delegada Elaine Fernandes, hoje lotada na Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE), inicia mais uma fase em 2011 e retornará as suas origens na próxima semana.
Isto porque a Cia Cena Onze de Teatro, de Cuiabá, apresentará no próximo dia 28 de janeiro (sexta-feira) no Plenário do Fórum, as 19h, a peça “Sinais”, criada a partir do projeto De Cara Limpa Contra as Drogas. Em Campo Novo a apresentação conta com o apoio da Prefeitura Municipal que está viabilizando a vinda do grupo para a cidade. As informações são da Chefe de Eventos do Centro Cultural, Sílvia Schneiders.

A peça serve para auxiliar na conscientização de crianças e jovens sobre os riscos e as consequências do consumo de substâncias químicas. O trabalho mostra sinais que muitas vezes passam despercebidos pelas famílias e como elas podem ser desestruturadas pelo vício e o tráfico de drogas.

O projeto “De Cara Limpa Contra as Drogas” surgiu timidamente em Campo Novo do Parecis no ano de 2007 e aos poucos ganha proporções gigantescas em âmbito estadual. O foco é a sensibilização e conscientização da sociedade sobre o fato de que a prevenção ao uso e a repressão ao tráfico de drogas não é apenas dever da polícia, mas responsabilidade de todo cidadão que deseja um mundo de paz.

O projeto tem como objetivo prevenir o uso e combater o tráfico de drogas, conscientizando sobre os prejuízos irreparáveis para quem as usa e para toda a sociedade.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Teatro Ogan apresentará dois espetáculos em Curitiba


Plié: O Bailarino
Por Sílvia Schneiders

Plié e Amure se apresentarão no mais conceituado festival de teatro do Brasil e da América Latina

Dois espetáculos do Teatro Ogan de Campo Novo do Parecis estarão se apresentando no 21º Festival de Teatro de Curitiba (FTC 2011), consolidado como o maior e mais conceituado evento do segmento no Brasil e na América Latina. As duas peças, “Amure” e “Plié: O Bailarino”, foram inscritas no Fringe, que é uma mostra livre realizada adjunta ao FTC.

“Amure” é um espetáculo inédito baseado em lendas e mitos dos índios Paresí-Haliti. Conta a história de um jovem indígena, acostumado ao mundo moderno, que de repente se depara com uma missão que pode mudar sua vida drasticamente. Desistir das prerrogativas da vida moderna e se embrenhar num mundo mágico e encantador, onde sua meta é resgatar a sua própria identidade e, automaticamente, a do seu povo.

Ele tem uma visão onde uma anciã Haliti lhe convoca a atar compromisso com a sua cultura, mas ele passa a questioná-la, pois para isso terá que abrir mão das ‘coisas boas’ da vida do não-índio, da magnificência, do dinheiro, da comida, da vestimenta. “- Você foi chamado”, diz a velha sábia, e ele aceita.

A peça será apresentada no Sesc Água Verde nos dias 09 e 10 de abril de 2011 (sábado e domingo).

Ficha técnica:
Título: “Amure”
Gênero: Contação de Histórias
Texto: Van César e Alexandre Rolim
Elenco: Edúh Gevizier e Van César
Direção: Alexandre Rolim
Produção: Sílvia Schneiders
Duração: 50 minutos

“Plié” também é um espetáculo original. Utiliza linguagem de clown (do inglês palhaço) e faz parte de uma experimentação do gênero, inédita em Campo Novo. O roteiro se desenvolve em torno de memórias da infância e adolescência de um rapaz que sempre sonhou em ser bailarino, porém, enfrentou preconceito e acabou abdicando o seu sonho, restando apenas lembranças e seqüelas.

O palhaço “Plié” dança, chora, ri, sempre procurando interagir com o público, que é componente imprescindível do espetáculo. A sonoplastia é ao vivo, bem como a maquiagem, o aquecimento e a troca de figurinos, possibilitando ao espectador uma inegável aprendizagem sobre os bastidores de uma apresentação teatral.

A peça será apresentada no espaço Bisbilhoteca nos dias 08 e 09 de abril de 2011 (sexta e sábado).

Ficha técnica:
Título: “Plié: O Bailarino”
Gênero: Clown
Elenco: Alexandre Rolim
Direção: Van César
Sonoplastia: Edúh Gevizier
Produção: Sílvia Schneiders
Duração: 60 minutos.

domingo, 16 de janeiro de 2011

A cultura de Mato Grosso vai bem?


Arte contemporânea de Benedito Nunes

Leia a seguir um artigo publicado no jornal Diário de Cuiabá que faz um raio x da atual situação dos investimentos culturais em Mato Grosso.

Em um país cotado para assumir a quinta economia mundial e em um estado também chamado de tigre brasileiro, em alusão aos asiáticos, com crescimento de até 10% anualmente, algum setor poderia andar para trás? Sim, a cultura. Mesmo contestado pelos números brutos de incremento de 50% no orçamento da LDO, a cultura caiu em relação ao total do PIB em porcentagem.

Apesar das inúmeras manifestações de apreço pela cultura mato-grossense, apesar deste segmento exportar hoje tecnologia de inclusão social, de envolver inúmeros empregos diretos e indiretos e atuar com áreas tão transversais como a saúde, o turismo e a educação o que vemos é um aumento da demanda e um comprometimento da receita com gastos como folha de pagamento e manutenção da secretaria que até alguns anos atrás não entravam na conta do Fundo de Cultura.

A Literamérica foi aposentada. O Salão Jovem Arte abandonado. O Festival de Cururu e Siriri e o carnaval em constante ten$ão. Resolvemos perguntar a algumas pessoas e ao secretário de Cultura estadual o que poderíamos esperar para 2011.

Este retrocesso que mencionamos está presente nos números, o orçamento da cultura continua na casa dos vinte milhões o que representa percentualmente apenas 0,21% do orçamento do estado. Em uma matéria “recente” (Jan/2009) analisamos os números da cultura no triênio anterior, quando MT investiu em 2005, 2006, 2007 respectivamente 0,45%, 0,54% e 0,59% do seu orçamento na pasta. Para arredondarmos e facilitarmos a conta 0,6% do orçamento corresponderia hoje aproximadamente a R$ 67 milhões.

Conversando com o maestro Fabrício Carvalho, que inclusive foi cotado para ocupar a SEC, vemos uma luz no fim do túnel. E esta de certa forma foi a percepção dos entrevistados. O maestro salienta que: “o momento é de organizar o sistema estadual de cultura, despersonalizando, não é o Malheiros, fulano ou sicrano. É preciso ter o Plano Nacional de Cultura (PNC) como referência e construir o quanto antes um Plano Estadual”. Para o maestro, o Conselho de Cultura não pode ficar reduzido a aprovar projetos, mas também deve sentar com o governador e o secretário para discutir metas e afinar as ações estaduais com o PNC. Hoje, continua o maestro, “o BNDES e as estatais estão com recursos para investimentos culturais, deveríamos buscar uma aproximação com a Agecopa no sentido de viabilizar ações de formação e capacitação por meio da cultura utilizando-se destes recursos, por exemplo.”

Benedito Nunes, artista plástico consagrado, tem expectativas mais modestas e acredita que “se a SEC conseguir tirar o enorme acervo que tem em seu porão e colocar no Pavilhão das Artes (Palácio da Instrução) instituindo ali uma Pinacoteca, já seria um grande feito”.

O diretor de teatro, Flávio Ferreira, que há anos labuta na área e inclusive auxiliou na luta e na redação pela lei de incentivo à cultura acredita que houve avanços significativos de 1990 para cá. Para Flávio o estado cresceu e a cultura também. “É claro que ainda temos problemas. Cuiabá é a única capital do país que não possui um teatro municipal.” Flavio crê que a cobrança aos políticos deve ser mais eficiente e que os incentivos devem ser para àqueles que não têm condição de pagar pela cultura. Para o diretor a cultura através das artes (dança, teatro, música, etc.) deve adentrar as escolas.

O produtor cultural Paulo Traven esta entusiasmado com a movimentação do setor. Para Paulo as pessoas que fazem a cultura no estado estão mais maduras e pretendem sentar com o poder público para discutir um sistema estadual de cultura para Mato Grosso. “Vejo que os recursos são pequenos para a demanda, mas mais do que dinheiro falta método e conhecimento da área”. Paulo que já foi conselheiro no biênio 2006/2007 argumentou sobre a queda brutal do segmento audiovisual que ele trabalhou. “Em 2007, o segmento teve 1,180 milhões de reais, no ano passado foram 360 mil reais”.

Todavia, o secretário estadual de Cultura João Malheiros explica que na verdade o orçamento da cultura aumentou 50%. “No ano passado a cultura iniciou o ano com 16 milhões e este ano inicia com 24 milhões” disse Malheiros salientando que dentro deste valor estão todos os custos da secretaria como folha de pagamento, manutenção dos espaços culturais e ações. Por isso mesmo o secretário afirma que mesmo valorizando a cultura com este incremento ainda é pouco dinheiro e a sua intenção é: “preparar os projetos aqui e buscar recursos em Brasília e junto com os deputados estaduais também.” Outra necessidade imprescindível segundo Malheiros é a aproximação com a Agecopa (740 milhões de orçamento) onde estão amigos próximos como Yuri, Roberto França, Carlos Brito, Yenês, “gente nossa que temos facilidade no diálogo para aproveitar e alavancar a cultura no estado a caminho da Copa do Mundo de 2014.”

Cláudio de Oliveira/Diário de Cuiabá

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Ponto de Cultura prepara grade de oficinas para 2011


Foto reprodução do Portfólio do Ponto de Cultura Ninho do Sol

Teatro, danças folclóricas, artesanato, cultura afro e indígena, música e audiovisual são alguns dos focos a serem explorados

O Ponto de Cultura Ninho do Sol de Campo Novo do Parecis já prepara o plano de atuação para 2011, segundo ano de desenvolvimento de atividades socioculturais, ambientais e econômicas, voltadas a todos os públicos. Os resultados alcançados em 2010 foram satisfatórios e as perspectivas para este ano são ainda maiores.

Com foco na área cultural, o Ninho do Sol se destacou como um dos Pontos de Cultura mais atuantes dentro do estado de Mato Grosso, atendendo cerca de 500 crianças e adolescentes oferecendo, acima de tudo, possibilidades aos aprendizes, como é o caso da reeducanda A.S., da Unidade Prisional, que utilizando as técnicas aprendidas nas Oficinas de Artesanato gera renda para ajudar a família e custear seus gastos com produtos de higiene e beleza.

E em 2011, bem mais experiente, a equipe de coordenadores do Ninho do Sol assegura surpresas e novidades à comunidade. As ideias estão amadurecidas e os planos serão executados com maior facilidade.

As inscrições para as novas oficinas começarão em meados de fevereiro. Teatro, danças folclóricas, artesanato, cultura afro e indígena, música e audiovisual são alguns dos focos a serem explorados.

O projeto
O Ponto de Cultura é um projeto gerido pelo Teatro Ogan, recebe apoio do Ministério da Cultura, através da Secretaria de Estado de Cultura de Mato Grosso, além de possuir parceiros públicos e privados no município.

Apoiar
Empresas e entidades podem apoiar o Ponto de Cultura Ninho do Sol fazendo doações ou oferecendo serviços voluntários. Os interessados podem doar livros, material de consumo, oferecer oficinas ou contribuir por intermédio do Fundo Municipal da Criança e do Adolescente.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Cultura lembra à artistas e entidades sobre projetos

Artistas e entidades podem receber apoio que varia entre 15 e 60 mil reais

O Conselho Municipal de Política Cultural de Campo Novo do Parecis avisa aos artistas, produtores culturais e entidades que atuam no setor, que restam menos de 30 dias para o envio de projetos que visam a captação de recursos junto ao Fundo Estadual de Fomento à Cultura de Mato Grosso, através do Programa de Apoio a Cultura (Proac).

O Proac apoiará dezenas de projetos de todo o estado nas mais diversas áreas artístico-culturais com recursos que variam entre R$ 15 mil e R$ 60 mil, dependendo da dimensão da proposição. No total, serão investidos R$ 5,5 milhões nos vários segmentos artísticos, somente em 2011.

De acordo com o presidente do Conselho Municipal de Política Cultural, Alexandre Rolim, o Proac apoiará projetos que podem ser nas áreas de dança, teatro, música, artesanato, artes plásticas, literatura, realização de feiras, mostras, entre outras.

E ele alerta: “temos que nos engajar e enviar o maior número possível de projetos para o Proac, afinal de contas estes recursos são públicos e poucos são os artistas e entidades de Campo Novo que buscam o incentivo”, disse.

O prazo para a entrega ao Conselho Estadual é 11 de fevereiro de 2011, entretanto, os projetos devem inicialmente ser encaminhados, com antecedência, ao Conselho Municipal, que estará apoiando e analisando a qualidade da proposição e depois os remetendo a Cuiabá.

Maiores informações podem ser obtidas com o Conselho através do telefone 65-9926-1013, com o Alexandre.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Carnaval 2011 terá entrada gratuita todas as noites

9º ParêFolia acontecerá na Praça de Eventos entre os dias 05 e 07 de março


Imagem do ParêFolia de 2006

Blocos e foliões já podem se preparar para o 9º ParêFolia: O Carnaval da folia de Campo Novo do Parecis, que neste ano ocorre entre os dias 05 e 07 de março, na Praça de Eventos. E nesta edição, o ParêFolia promete muitas novidades, a começar pela entrada que provavelmente será gratuita.

Neste ano, a organização será do Departamento de Cultura, que pretende realizar concursos de fantasias (nas matinês) e de blocos. O concurso de blocos não terá premiação em dinheiro, apenas troféus para os mais animados.

A organização ainda não definiu se a portaria será liberada ou se será cobrado um ingresso simbólico, um quilo de alimento não perecível. O Lions, o Rotary e outras entidades deverão ser convidadas como parceiras.

Recursos
No ano passado, o 8º ParêFolia teve o apoio da Secretaria de Estado de Turismo, que patrocinou R$ 10 mil para a realização do evento. Na próxima semana, o vice prefeito, Teodolino Guedes (PSDB), estará em Cuiabá buscando novo apoio.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Conselho de Política Cultural oferece oficinas

Imagem Ilustrativa

O Conselho Municipal de Política Cultural de Campo Novo do Parecis, visando os editais de captação de recursos que serão abertos no início deste ano no Estado e no País, oferece na tarde desta segunda-feira, 03 de janeiro, duas oficinas de elaboração de projetos e organização de eventos.

As oficinas serão ministradas pelo diretor de Cultura da Semec e secretário executivo do Conselho, Vanderlei Guollo e pela chefe de Eventos Culturais do Departamento de Cultura, Sílvia Schneiders.

Inicialmente, as oficinas serão oferecidas apenas aos funcionários do Centro Cultural, mas pretende-se, no final de janeiro, estendê-las aos demais produtores culturais do município.