sábado, 26 de dezembro de 2009

Teatro Ogan - Ninho do Sol e Instituto Parecis Cultural no ITeia

O iTEIA é uma Rede Independente de Cultura e Cidadania, idealizada pelo Instituto InterCidadania (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) e desenvolvida em parceria com patrocinadores e organizações governamentais e não governamentais, em sintonia com o Programa Cultura Viva do Ministério da Cultura. É um arrojado sistema on-line de gerenciamento, difusão e intercâmbio de conteúdos culturais digitalizados, com amplo suporte tecnológico e integrado com outras redes digitais e não digitais. A idéia é servir de base de interligação com outros projetos com objetivos similares, formando uma Teia de interação cultural na internet.

O iTEIA é um projeto sem fins lucrativos, gerenciado de forma colaborativa, que promove o software livre, a diversidade cultural e visa desenvolver formas democráticas de expressão e acesso livre a conteúdos artísticos, respeitando os direitos do autor. O iTEIA adotou o Creative Commons como referência de licenciamento de conteúdos e se propõe a pesquisar e debater permanentemente formas alternativas de fortalecer a cultura livre e promover a geração de modelos solidários de produção e comercialização de produtos culturais.

O projeto envolve, de forma colaborativa, vídeos, músicas, textos, fotos, noticias, dados de produtores e autores, além de outras informações culturais. Também prevê canais de orientação e capacitação; de divulgação de projetos culturais e ambientes de aproximação entre artistas, produtores, patrocinadores e público (que poderá promover rankings de melhores conteúdos, votando no seus links preferidos).

Geração de Receitas para colaboradores e autores
Os colaboradores poderão gerenciar e explorar espaços publicitários associados aos seus respectivos conteúdos. Ou seja, ao lado dos conteúdos e resultados de buscas aparecerão banners que serão inseridos pelos próprios colaboradores, possibilitando a captação de receitas.
Os espaços não explorados serão ocupados por banners de mensagens de cidadania e marcas dos patrocinadores do iTEIA.

O iTEIA é um projeto não governamental, desenvolvido pelo Instituto InterCidadania, com patrocínio do Oi Futuro e SX Brasil Comunicação Digital; integrado ao sistema de busca AchaNoticias.com.br; com apoio institucional do MinC e Fundação de Cultura de Pernambuco - Fundarpe; e participação do Estúdio livre - Cultura Digital - Centro de Desenvolvimento de Tecnologias Livres - PE e KMF.

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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Ninho do Sol no Teia 2010

“O maior evento plural da cultura brasileira” (Daniel Pádua, 2009)

A Teia 2010 deverá reunir a diversidade cultural brasileira em Fortaleza (CE), entre 26 e 30 de março de 2010, com a presença de representantes dos cerca de 2.500 Pontos de Cultura participantes do Programa Nacional de Cultura, Educação e Cidadania – Cultura Viva. Estes pontos são conveniados com o Ministério da Cultura, através da Secretaria de Cidadania Cultural (SCC/MinC), e com os governos estaduais de todo o Brasil – através do Programa Mais Cultura.

Dentre os objetivos do grande encontro nacional, que chega à sua quarta edição, está o fomento das redes de relacionamento e articulação institucional entre Pontos de Cultura, sociedade e governos, propondo um intercâmbio de saberes e experiências, além do fortalecimento do Fórum Nacional dos Pontos de Cultura em prol de marcos legais e da construção e desenvolvimento de políticas públicas de cultura com foco na sustentabilidade dos projetos.

Realizada no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, na capital cearense, a Teia2010 contará com uma ampla programação, como a Realização do III Fórum Nacional de Pontos de Cultura, seminários, painéis, debates, rodas de prosa, exibições audiovisuais, apresentações cênicas, exposições, feira de economia solidária e convivência e dezenas de apresentações artísticas, com a participação de convidados do Brasil, África, Europa e América Latina.

Considerando os benefícios da integração e do diálogo entre os objetivos e propósitos dos programas de política nacional de cultura, a articulação dos Pontos de Cultura torna-se ação fundamental para a formação, circulação e estruturação de bens e serviços culturais para as comunidades culturais brasileiras em toda sua diversidade.

Ela fortalece a participação democrática da sociedade civil – produtores e usuários – que necessita desenvolver eficiência e institucionalização para acompanhar a construção de um desenvolvimento permanente das políticas públicas de cultura para o Brasil.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

2º Teia Mato Grosso

O Estado de Mato Grosso conta com mais de 40 Pontos de Cultura e os representantes de todas as localidades vão se reunir com o intuito trocar experiências. Trata-se do Teia MT – Encontro de Pontos de Cultura de Mato Grosso, que está em sua segunda edição. A abertura do evento acontece na quarta-feira (16.12), às 8 horas, no Hotel Mato Grosso Palace.

O objetivo do encontro é fazer com que todos os representantes sanem suas dúvidas referentes ao programa e a sua execução. Além disso, proporciona uma interação entre os pólos, o que possibilita uma favorável troca de experiência. Um convênio firmado em 2009 com a Secretaria de Estado de Cultura possibilitou a criação de 40 novos pontos.

A programação do evento será no Palácio da Instrução e inclui, entre outros, a apresentação e interação entre os novos e antigos pólos, a realização de várias oficinas nas áreas de comunicação e execução de projetos. No último dia do encontro, será ofertado um curso sobre Geração de Renda e Sustentabilidade, que será ministrado por Pedro Jatobá, coordenador do Portal Iteia, uma rede de serviços oferecidos pelos Pontos de Cultura do Brasil.

O primeiro encontro dos pontos aconteceu no mês de setembro, durante o 4º Encontro da Diversidade Cultural, cujo foco principal consistia em divulgar o edital de novos pontos.
Na primeira etapa do Programa de Pontos de Cultura, realizada entre 2003 e 2007, foram criados em Mato Grosso 12 pontos de Cultura pelo Ministério da Cultura e dois pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

SERVIÇO
Encontro: 2º Teia MT – Encontro de Pontos de Cultura de Mato Grosso
Local : Hotel Mato Grosso Palace (abertura) e Palácio da Instrução (programação)
Data: 16 a 18 de dezembro, quarta à sexta-feira.

Por Ariane Laura - Secretaria de Estado de Cultura - SEC

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Ata da II Conferência Estadual de Cultura - Mato Grosso

A II Conferência Estadual de Cultura teve início hoje (12.12), às 9 horas, em Cuiabá, no Mato Grosso Palace Hotel. Durante a manhã, os representantes do setor cultural discutiram o Regimento Interno, apontaram as dificuldades nas esferas municipais e pretendem traçar propostas para serem encaminhadas para a Conferência Nacional, que acontecerá em março de 2010.
Participaram da cerimônia de abertura o presidente do Conselho Estadual de Cultura, Jhonny Everson, o coordenador de Identidade e Diversidade do Ministério da Cultura, Marcelo Manzzati, a coordenadora executiva da Conferência Nacional de Cultura, Keila Diniz, o coordenador da Conferência Estadual, Rômulo Fraga, o Secretário Adjunto de Cultura do Município, Moisés Martins, o secretário adjunto de Cultura do Estado, Oscemário Daltro e alguns delegados das esferas municipais.
De acordo com Jhonny Everson, todas as pastas têm uma redução de verba prevista para 2010, e com a cultura não foi diferente. Porém, ele afirma que o Conselho não faz nada sozinho e diz que precisa do envolvimento da classe artística. Ele propõe uma ação conjunta com a SEC para a criação de um anuário das ações desenvolvidas ao longo do ano objetivando a transparência.
Além disso, outra proposta apresentada por ele é a organização de um encontro para levantar todos os problemas referentes à inscrição dos projetos. “A reunião que deveria envolver os artistas de todas as classes teria o objetivo de apontar os problemas documentais encontrados no processo”, sugere.
Marcelo Manzatti, Coordenador de Fomento a Identidade e Diversidade da SID/Minc, aponta em sua fala algumas medidas adotadas pelo Ministério da Cultura com o intuito de promover e fomentar a cultura. Entre as mudanças realizadas pelo Minc, o processo de inscrição para o Festival dos Mestres da Cultura Popular é um exemplo.
Nesse festival as inscrições puderam ser feitas através de registro das conversas com os mestres populares, o que representou uma inovação. “A gente está tentando derrubar algumas barreiras da burocracia para tentar incluir os que já são excluídos naturalmente do processo”, disse.
Segundo Mazzati, anteriormente o Minc via a Cultura como sinônimo de arte, mas recentemente está ampliando essa concepção. Além da produção cultural, outros temas estão sendo discutidos como Economia da Cultura, Cidadania e Desenvolvimento.
Atuante no Ministério da Cultura desde sua criação em 1985, Keila Diniz reconhece que não é fácil dar continuidade as ações. No entanto, ela afirma que as políticas da 1ª Conferência Nacional tiveram certo encaminhamento. “Cerca de 1190 municípios participaram da 1ª Conferência Nacional de Cultura, em 2006. Ainda não finalizamos a contagem, mas até agora temos mais de 3000 registrados para a próxima”.
Ela relata que Estados que não participaram da primeira Conferência ou que tiveram pequena participação agora estão envolvidos no processo e cita Acre, Rondônia, Minas Gerais e Bahia como exemplo.
Entre seus dizeres, ela aponta que há uma lacuna a ser preenchida na comunicação entre o Minc e o Centro-Oeste e é com o objetivo de suprir essa deficiência que a região terá um representante do Ministério. “A grande vitrine do nosso país é a diversidade e o Mato Grosso é um dos seus grandes representantes”, afirma.
O secretário adjunto de Cultura do Estado, Oscemário Daltro, destaca que Mato Grosso tem condições de receber o Ministério da Cultura e adianta que a Secretaria de Estado de Cultura tem condições físicas para receber a representação do Minc.
Ele destaca algumas das principais ações que foram feitas em 2009 como o processo de interiorização das atividades, a iniciativa de firmar parcerias para gestão de espaços culturais como o Cine Teatro e o Museu de Pré-História Casa Dom Aquino e ainda menciona o programa Mais Cultura.
Romulo Fraga, coordenador da Conferência Estadual de Cultura, dá início ao processo de aprovação do Regimento Interno, que menciona que 50 delegados deveriam ser eleitos para representar MT na Conferência Nacional. No entanto, no ato do debate não havia quórum de delegados e os presentes como convidados se manifestaram.
Divergências a parte, após esse momento, os grupos de trabalho foram divididos de acordo com os eixos temáticos para organizar suas propostas, que foram apresentadas após o intervalo do almoço, no período da tarde.
Na eleição dos delegados teremos 3 representantes na II Conferência Nacional de Cultura: Joeli Milhorança, Elaine Parizzi e Leandro Nery.

Por Ariane Laura - Secretaria de Estado de Cultura - SEC

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

II Conferência Estadual de Cultura - Mato Grosso

Informativo
II CONFERÊNCIA ESTADUAL DE CULTURA
MATO GROSSO
Prezado Participante,
Informamos que a II Conferência Estadual de Cultura de Mato Grosso será realizada em Cuiabá no seguinte endereço, data e horário:
Endereço: Mato Grosso Palace Hotel – Rua Joaquim Murtinho, 170 Centro.Data: 12 de dezembro.
Horário: a partir das 8 horas (credenciamento).
Os gastos com deslocamento para Cuiabá e dentro da cidade, bem como os relativos à hospedagem, ficarão por conta do participante, comprometendo-se a organização da Conferência a custear a alimentação.
Atenciosamente,
Coordenadoria de Ações Artístico-Culturais
Secretaria de Estado de Cultura de Mato Grosso
intercambiocultural@cultura.mt.gov.br

II CONFERÊNCIA ESTADUAL DE CULTURA
MATO GROSSO
Data: 12 de dezembro de 2009.
Endereço: Mato Grosso Palace Hotel – Rua Joaquim Murtinho, 170 Centro. Cuiabá – MT.
08h00min – Inicio (Credenciamento)
09h00min – Abertura Oficial da II Conferência Estadual de Cultura de Mato Grosso
09h30min – Mesa Redonda – Eixos Temáticos – Organização dos Grupos de Trabalho – divisão por eixo temático
12h00min – Almoço
14h00min – Plenária – Apresentação e apreciação das propostas
16h00min – Coffe-break
16h30min – Aprovação do Regimento Interno
17h00min – Escolha dos delegados para a Conferência Nacional
18h00min – Encerramento

domingo, 22 de novembro de 2009

Espetáculos do XVII Festival Matogrossense de Teatro

A 17ª edição do Festival Matogrossense de Teatro contou com 13 espetáculos concorrentes (8 infantis e 5 adultos) e 1 espetáculo convidado, das mais variadas linguagens e dos mais diversos níveis.
O público presente, composto em sua maioria por atores, pode conferir as concepções cênicas e os muitos temas apresentados no palco durante os 4 dias do festival:
O espetáculo "Deu a louca na bicharada" (Gavião Real - Curvelândia) tratou sobre a malandragem e a má fé presente no ser humano; "Mundus Immundus" (Teatro Ogan - Campo Novo do Parecis) tratou do tema reciclagem de lixo e de vida; o espetáculo "Arlequim - servidor de dois patrões" (Cia Faces de Teatro - Primavera do Leste) abordou o regionalismo matogrossense numa linguagem contemporânea; "Anjos caídos" (Grupo Contracena - Sinop) mostrou as condições sub-humanas do sistema prisional; o infantil "O gato Malhado e a andorinha Sinhá" (Grupo Raio de Luz - Campo Verde) abordou o amor entre diferentes e o preconceito presente neste tipo de relação; "O menino e o céu" (Cia Faces de Teatro - Primavera do Leste) abordou as dificuldades de vida no sertão nordestino; "Com os pés na estrada" (Cia Art's - Colniza) tratou do tema os retirantes; o espetáculo "Fabrica de Brincadeiras" (Cia Faces de Teatro - Primavera do Leste) levou ao palco a magia das brincadeiras folclóricas e o espetáculo convidado "Sambalelê" (Teatro Mosaico - Cuiabá) mostrou as canções folclóricas que tanto nos remetem a uma infancia simples e feliz"; "Palhaçando... Memórias de Drinco" (Grupo Tibanaré - Cuiabá) tratou sobre a criança interna, e "Vale dos Sentidos", também do mesmo grupo tratou sobre as relações amorosas, a traição e o feminismo; o comunismo e a ditadura militar foi tema do espetáculo "Os Saltimbancos" (Grupo de Teatro Revelação - Campo Novo do Parecis); "Tudo parece um sonho" (Grupo Téspis - Cuiabá) tratou sobre a violência no trânsito; e encerrando o festival, o espetáculo "Um é pouco, dois é bom, três é demais" (Cia Theatro em Cena - Cuiabá) mostrou o cotidiano das relações humanas.

FEMAT elege nova Diretoria Executiva

Aconteceu na noite de hoje, 21 de novembro, a eleição para a nova Diretoria da FEMAT - Federação Matogrossense de Teatro, gestão 2009/2011.

Houve uma longa pauta de discussões abordando vários temas como: falta de estrutura de palco, desorganização do evento, condições precárias do alojamento, pouca integração entre atores e grupos, falta de comunicação entre a Diretoria Executiva da FEMAT, Diretorias de Polos e grupos filiados, o individualismo da Presidência em todo o processo federativo, as irregularidades em questões documentais da FEMAT e a participação do Conselho Estadual de Cultura no apoio, ou a falta deste, em relação ao XVII Festival Matogrossense de Teatro.

Logo em seguida formou-se a Mesa Coordenadora da Eleição e cada grupo presente pode indicar até três delegados com direito a voz e voto para o processo eletivo. Ao todo somou-se 24 (vinte e quatro) delegados aptos a votar que elegeram por 21 votos favoráveis e 3 abstenções a única chapa inscrita para a Diretoria Executiva da FEMAT que ficou com a seguinte composição:

Presidente - Jefferson Luiz Barbosa Jarcem (Cuiabá)
Vice-Presidente - Fernanda de Souza Gandes (Cuiabá)
Primeiro Secretário - Vinicius José Hoffman Bertual (Cuiabá)
Segundo Secretário - Antonio Nicola Barros (Cuiabá)
Primeiro Tesoureiro - Genival Soares dos Santos (Nova Olímpia)
Segundo Tesoureiro - Vanderlei José dos Santos (Juina)
Diretor de Comunicação - Wanderson Alex Moreira de Lana (Primavera do Leste)

As Diretorias de Polos ficam assim constituídas:

Polo Central
Ainda sem definição.

Polo Sul
Diretora - Elair Xavier Duarte
Secretária - Simone Di Giácomo Rodrigues
Tesoureiro - Luiz Antônio Oliveira Freitas

Polo Norte
Ainda sem definição.

Polo Portal da Amazônia
Diretora - Juliane Gonçalves Duarte
Secretária - Roseli Bonifácio
Tesoureiro - Anderson Alex Michel de Souza

Polo Oeste
Diretora - Cleonilda Rodrigues Garcia
Os cargos de Secretário e Tesoureiro ainda não foram ocupados.

Polo Médio Norte
Diretor - Magnivaldo Alves Ribeiro
Secretária - Telma Cristina Imaculada Busto
Tesoureiro - Giovani Marchetto

Polo Leste
Está desativado.

Sabemos das dificuldades de se fazer teatro hoje no estado de Mato Grosso, e temos consciência de todo o trabalho que a nova Diretoria terá nos proximos anos, incluindo-se as conversações e entendimento com o Polo Norte e a reativação do Polo Leste para que a Federação seja realmente representativa de todo o teatro no Estado.
A esperança dos grupos filiados é que esta nova Diretoria possa não só barrar o processo de decadência que a Federação entrou na última década, mais sim voltar a fomentar o fazer teatral no Estado fazendo juz à importância histórica que o teatro tem no Mato Grosso.

sábado, 21 de novembro de 2009

Resultado Final do XVII Festival Matogrossense de Teatro

Muita expectativa na noite de hoje para a o resultado final do XVII Festival Matogrossense de Teatro, ocorrido na Escola Daniel Martins Moura, Distrito de Vila Operária (Rondonópolis, MT). Enquanto o Júri-Técnico preparava o resultado, atores e diretores estavam apreensivos aguardando o momento do anúncio.
Os jurados Genival Soares e Daniel Horas anunciaram os vencedores. O Teatro Ogan de Campo Novo do Parecis, que concorreu na categoria Adulto com o monólogo “Mundus Immundus”, de Nanna de Castro, recebeu quatro prêmios: 2º Melhor Espetáculo; Melhor Direção (Vanderlei César); Melhor Figurino e Melhor Cenário e uma indicação: Alexandre Rolim (Melhor Ator Coadjuvante).

O Grupo Revelação, também de Campo Novo do Parecis, que apresentou o espetáculo infantil “Os Saltimbancos”, recebeu o prêmio de Melhor Maquiagem (Tatiana Cacilda, Ana Rita e Vanderlei César) e três indicações: Melhor Iluminação (Eduh Silva), Melhor Figurino e Melhor Atriz Coadjuvante para Gabriele de Souza (a galinha).

Veja abaixo o resultado do XVII Festival Matogrossense de Teatro:
Categoria Infantil:
1º Melhor Espetáculo: A Fábrica de Brincadeiras – Cia. Faces de Primavera do Leste;
2º Melhor Espetáculo: O Menino e o Céu – Cia. Faces de Primavera do Leste;
3º Melhor Espetáculo: O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá – Grupo Raio de Luz de Campo Verde;
Melhor Direção: Wanderson Lana – Fábrica de Brincadeiras – Cia. Faces de Primavera do Leste;
1º Melhor Ator: Dionathan Felipe – O Menino e Céu – Cia. Faces de Primavera do Leste;
2º Melhor Ator: Jefferson Jarcem – Palhaçando, Memórias de Drinco – Grupo Tibanaré de Cuiabá;
Melhor Atriz: Pauliane de Souza – O Menino e o Céu – Cia. Faces de Primavera do Leste;
Ator Revelação: Altemar Jr. – O Gato Malhado e e Andorinha Sinhá – Grupo Raio de Luz de Campo Verde;
Melhor Atriz: Monike – O Gato Malhado e Andorinha Sinhá – Grupo Raio de Luz de Campo Verde;
Melhor Ator Coadjuvante: Yuri Cabral – O Menino e o Céu – Cia. Faces de Primavera do Leste;
Melhor Sonoplastia: O Menino e o Céu – Cia. Faces de Primavera do Leste;
Melhor Maquiagem: Os Saltimbancos – Grupo Revelação de Campo Novo do Parecis;
Melhor Iluminação: A Fábrica de Brincadeiras – Cia. Faces de Primavera do Leste;
Melhor Cenografia: O Menino e o Céu – Cia. Faces de Primavera do Leste;
Melhor Figurino: O Menino e o Céu – Cia. Faces de Primavera do Leste;
Melhor Texto Original : A Fábrica de Brincadeiras – Wanderson Lana da Cia. Faces de Primavera do Leste.
Categoria Adulto:
1º Melhor Espetáculo: Arlequim, Servidor de dois patrões – Cia. Faces de Primavera do Leste;
2º Melhor Espetáculo: Mundus Immundus – Teatro Ogan de Campo Novo do Parecis;
3º Melhor Espetáculo: Vale dos Sentidos – Grupo Tibanaré de Cuiabá;
Melhor Direção: Vanderlei César – Mundus Immundus – Teatro Ogan de Campo Novo do Parecis;
Melhor Ator: Yuri Cabral – Arlequim, Servidor de dois patrões – Cia. Faces de Primavera do Leste;

Melhor Atriz: Jenifer – Vale dos Sentidos – Grupo Tibanaré de Cuiabá;
Melhor Ator Coadjuvante: Alexandre Cruz – Vale dos Sentidos – Grupo Tibanaré de Cuiabá;
Melhor Atriz Coadjuvante: Néia – Arlequim, Servidor de dois patrões – Cia. Faces de Primavera do Leste;
Atriz Revelação: Luzimar – Um é pouco, Dois é bom, Três é demais – Cia. Theatro em Cena de Cuiabá;
Melhor Iluminação: Um é pouco, Dois é bom, Três é demais – Cia. Theatro em Cena de Cuiabá;
Melhor Sonoplastia: Arlequim, Servidor de dois patrões – Cia. Faces de Primavera do Leste;
Melhor Cenografia: Mundus Immundus – Teatro Ogan de Campo Novo do Parecis;
Melhor Maquiagem: Tudo parece um sonho – Grupo Téspis de Cuiabá;
Melhor Figurino: Mundus Immundus – Teatro Ogan de Campo Novo do Parecis.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

"Deu a louca na bicharada" abre o XVII Festival Mato-grossense de Teatro


Começou na noite de hoje a 17ª edição do Festival Mato-grossense de Teatro com a apresentação do espetáculo infantil "Deu a louca na bicharada", com o grupo Gavião Real, de Cuverlândia.

Com o auditório da Escola Estadual Daniel Martins Moura lotado, o evento contou com a participação de grupos das cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Primavera do Leste, Curvelândia, Campo Verde, Rondonópolis, Sinop, Brasnorte, Campo Novo do Parecis, Tangará da Serra, Nova Olímpia, Juina e Colniza.
Estiveram presentes na cerimônia de abertura o Presidente da FEMAT, Rubens de Oliveira recepcionando a Vice-Prefeita Marília Sales, de Rondonópolis, o Vereador Ananias, representando o Legislativo, e também a Secretária de Educação, Secretário de Esportes, Cultura e Meio Ambiente, Coordenadora de Cultura, Presidente do Conselho Municipal de Cultura e outras autoridades das mais diversas cidades do Estado.
Ao todo serão 13 espetáculos que concorrerão em duas categorias: infanto-juvenil e adulto.
A avaliação dos espetáulos será feita por Genival Soares - de Nova Olímpia, e Daniel Horas - de Rondonópolis. Ambos com formação em artes cênicas e longa experiência em teatro, os avaliadores participam com o público de um debate, após cada espetáculo, sobre os objetivos e propostas da montagem.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Festival Matogrossense contará com quatro oficinas

A décima sétima edição do Festival Matogrossense de Teatro, que ocorrerá entre os dias 18 e 21 de novembro em Rondonópolis, estará oferecendo a atores e diretores quatro oficinas de diferentes áreas cênicas.

Os oficineiros são profissionais conceituados de renome estadual, são eles: Wanderson Lana (Grupo Faces - Primavera do Leste), Joeser Ponciano (Coordenador de Cultura de Peixoto de Azevedo), Jéferson Jarcem (Grupo Tibanaré - Cuiabá) e Genival Soares (Grupo Nó – Nova Olímpia).

As oficinas são importantes tanto para atores quanto para diretores, pois servem, principalmente, para aperfeiçoar o conhecimento, sobretudo de artistas do interior, levando-se em consideração que é grande a deficiência deste tipo de atividade fora da capital do estado.

Confira abaixo as oficinas do XVII Festival Matogrossense de Teatro:

  • Dias 18 e 20/11, das 8h30 as 10h30 - “Interpretação e Ritmo cênico” com Wanderson Lana – Público alvo: Atores e equipe técnica;
  • Dias 18, 19, 20 e 21/11, das 8h30 as 10h30 - ”Maquiagem“ com Joezer Ponciano – Público alvo: Diretores de grupos;
  • Dias 19 e 21/11, das 8h30 as 10h30 - “Iniciação de Clown“ com Jefferson Jarcem – Público alvo: Atores (idade mínima de 16 anos);
  • Dias 18, 19, 20 e 21/11, das 8h30 as 10h30 - “Expressão Corporal“ com Genival Soares – Público alvo: Atores.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

FEMAT - Contexto histórico da Federação Mato-grossense de Teatro

A formação de grupos teatrais amadores em Cuiabá e noutras cidades, na década de 70, assinala um momento histórico importante do teatro mato-grossense. Esse movimento foi impulsionado com a fundação da Federação Mato-grossense de Teatro Amador - FEMATA, ocorrida a 21 de janeiro de 1978, filiada à Confederação Nacional de Teatro Amador - CONFENATA.
A Femata, com o apoio da Prefeitura Municipal da Capital e do Serviço Nacional de Teatro - SNT, promoveu, em Cuiabá, a I e II Mostra do Teatro Amador, nos anos de 1978 e 1979, tendo ainda a municipalidade patrocinado o "I Circuito de Teatro Amador", que constou de exibições em diversos bairros da cidade. Em 1982, existia em Cuiabá, filiados à FEMATA, dez grupos teatrais, a maioria com personalidade jurídica e perfeitamente estruturados: Grupo Sesi Aquarius; Grupo Selva de Teatro; Grupo Teatral Gambiarra; Grupo Pantanal de Teatro; Grupo Teatral Aruanã; Grupo Teatral Carrossel; Grupo Teatral Moliére; Grupo Teatral do SESC; Grupo Teatral Dinâmico e Grupo Terra de Teatro Amador. Além desses, existiam, no interior do Estado, os seguintes grupos: Grupo Teatral de Tangará da Serra - Grutta -, o Grupo Becker de Teatro da cidade de Barra do Garças, O Grupo de Teatro Amador de Rondonópolis e o Grupo Teatral Professora Maria Lacerda da cidade de Santo Antônio do Leverger.
A maioria desses grupos encenaram peças de jovens autores mato-grossenses, os quais muitas vezes participaram também do elenco apresentador. Dentre elas, podemos citar "Amanhã vou embora bem longe" (peça de tema indígena), de autoria de João Batista Cavalcante, do Grupo Selva; "Como dizia Sócrates", de Juercio Marques do Grupo Teatral Moliére; "Cristo Aqui", de Joilson Zeferino da Rosa do Grupo Teatral Dinâmico; "Maria", de José Amaury Pereira do Grupo Teatral de Tangará da Serra; "Eu também existo", de Luiz Thelmo do Grupo de Teatro Amador de Rondonópolis; "Rio Abaixo - Rio Acima" de Maria da Glória Albues do Grupo Terra de Teatro Amador. Esses grupos excursionaram pelas cidades do interior do Estado e mesmo fora de Mato Grosso. O Grupo Teatral da cidade de Tangará da Serra, participou, em 1979, de um festival de teatro em Campina Grande, Paraíba, encenando a peça "O Preço", ocasião em que se exibiu, também, em várias outras cidades do nordeste brasileiro. O Grupo Teatral Professora Maria Lacerda, da cidade de Santo Antônio do Leverger participou, com seu elenco de danças regionais, da "I Mostra de Cultura Popular" realizada na cidade do Rio de Janeiro, sob patrocínio do MEC-FUNARTE. O Grupo Terra de Teatro Amador, encenando a peça "Rio Abaixo - Rio Acima", que focaliza o folclore do vale do rio Cuiabá, participou do "Projeto Mambembão", promovido pelo Serviço Nacional de Teatro, tendo se exibido nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Goiânia, com as mais elogiosas referências da crítica nacional.
As atividades teatrais no Estado continuaram acontecendo, porém a federação sofreu uma grande decadência, mais acentuadamente na 2ª metade da década de 80, apesar do esforço de alguns abnegados que ainda acreditavam em sua importância no cenário cultural de Mato Grosso.
A partir de 1989, o interior do Estado foi articulado pelo então presidente da FEMATA, Amauri Borges, para participar da federação, num momento de profunda crise da entidade. Começaram então a surgir grupos de vários municípios interessados em dar continuidade na existência da FEMATA, tanto que sua diretoria executiva se instalou no interior, fora da capital. Criaram-se os pólos, sendo: Pólo Central (Cuiabá), Pólo Norte de Teatro, Pólo Noroeste, Pólo Sul, Pólo Leste e Pólo Médio Norte, considerando a grande extensão territorial do Estado.
As mostras estaduais passaram para a denominação de festivais, ficando os pólos responsabilizados de fazer mostras regionais uma vez por ano, sempre antecedendo a realização do festival. Outra deliberação importante foi a mudança do perfil dos filiados ao retirar a palavra "amador" da federação, ou seja, passando de FEMATA para FEMAT, entendendo que chegara o momento de aglutinar todos os fazedores de teatro do estado, independente de sua natureza jurídica. Com isso, as discussões, as ações e o comprometimento do movimento teatral passou a ser em torno de "TEATRO" e não nas dimensões de Teatro Amador e Teatro Profissional como era até então.
Importante ressaltar, no caso do Pólo Norte de Teatro, a partir de 1989 com a vinda da diretoria para o norte - presidência em Colíder e outros membros em Alta Floresta - uma série de encontros: seminários, fóruns, etc, foram realizados. O primeiro deles em Colíder (1989) - seminário de transmissão de cargos, ocasião em que foi elaborado um plano bienal de ação, o qual foi quase que integralmente cumprido. O presidente da gestão 89/91 era Renan Dimuriez (Colíder).
Um marco importantíssimo nesse período, aberto a fazedores de teatro de todo o estado, foi a realização de um oficinão com a duração de 10 (dez) dias (outubro/89), acontecido na Escola Rural Produtiva de Alta Floresta, distante 25 Km da sede do município. As oficinas foram ministradas por Carlos Roberto Ferreira e Luiz Carlos Ribeiro, sendo que os oficineiros ficaram diuturnamente (regime de internato) no local, cumprindo uma programação intensa de atividades. Nesse oficinão foi proferida uma brilhante e proveitosa palestra (bate-papo) por Amauri Tangará.
Nesse mesmo período iniciou-se um entrosamento eficaz e continuado do norte com alguns grupos da capital, destacando-se o Grupo Folhas que comparecia constantemente exibindo suas produções e auxiliando em oficinas e outras atividades teatrais. Lioniê Vitório e Justino Astrevo Aguiar (hoje dupla humorística Nico e Lau), Tadeu Leal, Paulinha, os técnicos Nei Cartaxo e Lourival, dentre outros, faziam parte da equipe do Folhas que se apresentava com uma certa freqüência no norte do Estado.
Pelas informações que temos, a peça teatral que mais circulou numa maior quantidade de municípios do Norte e Médio Norte nos últimos doze anos foi "Cafundó - Onde o vento faz a curva", de Amauri Tangará - autor/ator. Outro momento de fundamental importância, principalmente para o interior do Estado foi o grandioso fórum realizado em Nova Xavantina - 1991 (na época tinha lá o Grupo do Caruso que depois passou-se a chamar Grupo Teatral TRAZOM em homenagem ao dançarino Mozart que lá esteve participando do fórum e fazendo belíssima apresentação - faleceu meses após o evento).
Nesse fórum, dentre outros assuntos, discutiu-se sobre a possível criação de uma associação estadual de artistas de teatro, com a intenção de, na seqüência, ser instituído o SATED/MT; fez-se uma avaliação geral do movimento federativo da época; discutiu-se o relacionamento da FEMAT com o Estado e outras instituições; funções do Conselho Diretor da Federação; e plano de ação subsequente. A Administração Municipal de Nova Xavantina foi fundamental no apoio para a realização desse fórum, ocasião em que aconteceu também uma grande mostra teatral, no decorrer de uma (01) semana de importantes atividades.
Dando seqüência às ações e atividades da FEMAT, passaram pela presidência da federação após Renan Dimuriez: Elisa Gomes Machado - 92/94 (Alta Floresta), Agostinho Bizinoto - 94/95 (Alta Floresta), Lioniê Vitório - 95/96 (Cuiabá/Santo Antônio do Leverger), cumprindo mandato tampão e sendo eleito também para 96/98, Carlos Roberto Ferreira (Cuiabá) assumindo parte do mandato de Lioniê e sendo eleito para 98/2000, Maurílio Fagundes - 2000/2002 (Rondonópolis), Jurandir Alves Cunha - 2002/2005, sendo reeleito para o mandato de 2005/2007 (Reserva do Cabaçal), e Rubens eleito para o mandato de 2007/2009 (Rondonópolis).

O Teatro em Mato Grosso

O Teatro em Mato Grosso não começou agora e vale a pena debruçar um pouca em sua rica historicidade construída por pessoas despojadas que nos legaram algo bem maior do que possivelmente somos agora. Ao contrário do que às vezes possa parecer, o teatro foi elemento de grande influência no desenvolvimento cultural de Mato Grosso e muito cedo entrou no gosto e nos hábitos da gente da terra, por influência dos portugueses que haviam acorrido, em grande quantidade, à região das Minas.
Segundo relatos do escritor Carlos Francisco Moura, pesquisador do Teatro em Mato Grosso na época colonial, em seu livro - O TEATRO EM MATO GROSSO NO SÉCULO XVIII - assinala que Mato Grosso foi certamente a Capitania onde o teatro teve maior importância social e cultural. E não apenas isto: o estudo do teatro em Mato Grosso trouxe à tona dados e conclusões do maior interesse para a história geral do teatro no Brasil. O teatro em Mato Grosso surgiu muito antes da fundação da Capitania, vale dizer, em precárias condições e incipientes condições sociais.
Pesquisando em várias fontes da história mato-grossense, chegamos à conclusão de que no período de 1727 até o último ano do século XVIII são documentadas apresentações de pelo menos 80 peças na Capitania. Basta comparar este total de apresentações registradas por Galante de Souza para todo o século XVIII em todas as restantes Capitanias: menos de cinquenta. O Teatro Profissional - Mato Grosso recebeu, no passado, visitas de Companhias de teatro profissional do Rio de Janeiro e de São Paulo. Entre elas esteve em Cuiabá, em data que não pudemos precisar, a Companhia de Procópio Ferreira.
Com a instalação da Fundação Cultural de Mato Grosso (Lenine C. Póvoas - 1º presidente), foi firmado um convênio com o Serviço Nacional de Teatro, mediante o qual algumas companhias profissionais viriam ao Estado, dentro de um programa de "interiorização" do teatro. Assim foi que aqui estiveram as companhias de Rosa Maria Murtinho e Hélio Mendonça, de Chico Anísio, de Jorge Doria, de Cidinha Campos e outros.

"História da Cultura Mato-Grossense", de Lenine C. Póvoas, editado pela Editora Resenha Tributária Ltda, em 1982.

domingo, 15 de novembro de 2009

XVII Festival Mato-grossense de Teatro - Programação Oficial

Grupos de Campo Novo do Parecis se preparam para o XVII Festival Mato-grossense de Teatro, que estará acontecendo nos proximos dias 18 a 21 de novembro, em Rondonópolis.

O Teatro Ogan segue com os ensaios de "Mundus Immundus", enfatizando especialmente a interpretação dos seis atores que estarão em palco encenando a história de Cabrita, personagem cativante de Nana de Castro, dramaturga do espetáculo.
O Grupo Revelação está dando os retorques finais em cenário e figurinos do musical "Os Saltimbancos", texto de Chico Buarque, que montou a trupe mais divertida e politizada do nosso período de ditadura militar.

Confira a programação oficial da 17ª edição do Festival Mato-grossense de Teatro:

Dia 18/11 - Quarta-feira
17h: Espetáculo Infantil “Deu a Louca na Bicharada” - Grupo Gavião Real/Curvelândia
20h: Abertura oficial do Festival Matogrossense de Teatro com Espetáculo Adulto “Anjos Caídos” - Grupo Contracena /Sinop

Dia 19/11 - Quinta-feira
14h: Espetáculo Infantil “O Menino e o Céu” - Cia. Faces de Teatro/Primavera do Leste
17h: Espetáculo Infantil “O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá” - Grupo Raio de Luz/Campo Verde
20h: Espetáculo Adulto “Com os pés na estrada” - Cia Teatral ART’S/Colniza
22h: Espetáculo Adulto “Mundus Immundus” - Teatro Ogan/Campo Novo do Parecis

Dia 20/11 - Sexta-feira
14h: Espetáculo Infantil “Fabrica de Brincadeiras” - Cia. Faces de Teatro/Primavera do Leste
17h: Espetáculo Infantil “Palhaçando... Memórias de Drinco” - Grupo Tibanaré/Cuiabá
20h: Espetáculo Adulto “Arlequim – Servidor de Dois Patrões” - Cia. Faces de Teatro/Primavera do Leste
22h: Espetáculo Adulto (produção de rua) “Vale dos Sentidos” - Grupo Tibanaré/Cuiabá

Dia 21/11 - Sábado
12h30: Eleição para nova Diretoria da Federação Matogrossense de Teatro
14h: Espetáculo Infantil “Os Saltimbancos” - Grupo Revelação/Campo Novo do Parecis
17h: Espetáculo Adulto “Tudo parece um sonho” - Grupo Téspis/Cuiabá
20h: Espetáculo adulto “Um é pouco, dois é bom, três é demais” - Cia. Teatro em Cena/Cuiabá
22h: Premiações aos grupos ganhadores do XVII Festival Matogrossense de Teatro


Aos grupos e cias de teatro de Mato Grosso, sucesso!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Noite Teatral - Show de Talentos em palco

O Teatro Ogan e o Departamento de Cultura da SEMEC promoveram uma Noite Teatral no último 04 de novembro com o objetivo de mostrar a produção teatral e divulgar essa arte no município.
O Grupo Revelação apresentou o infantil "Os Saltimbancos" de autoria de Chico Buarque e direção de Fran Almeida. O musical foi todo coreografado por Ciele Santos e contou com 25 bailarinas do Grupo Almas e da Cia Lua Negra de Danças. O destaque ficou por conta do sapateado e do colorido dos figurinos, muito bem produzidos.
O Teatro Ogan apresentou o espetáculo adulto "Mundus Immundus", de autoria de Nana de Castro, direção de Van César e Co-direção de Fran Almeida.
Ambos os espetáculos participaram da 13ª Mostra de Teatro do Pólo Médio Norte, classificando-se em primeiro (Teatro Ogan) e segundo lugares (Grupo Revelação), e estarão representando Campo Novo do Parecis no XVII Festival Mato-grossense de Teatro que estará acontecendo de 17 a 21 de novembro deste, em Rondonópolis.
O público presente que lotou o Plenário do Fórum pode conferir a qualidade dos espetáculos produzidos, que fazem de Campo Novo do Parecis um município de destaque no Médio Norte.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

IX FEMUTE - CNP "Tempo de recomeçar!"

A 9ª edição do FEMUTE, o Festival Municipal de Teatro de Campo Novo do Parecis, está com as inscrições abertas.
Atenção para não perder o período de inscrições, sendo que as fichas de inscrição podem ser solicitadas e enviadas via e-mail: pareciscultural@hotmail.com.br, com Sílvia Regina Schneiders - Diretora Técnica do IPC - Instituto Parecis Cultural.

Confira o Regulamento na íntegra:

IX FEMUTE CNP
Festival Municipal de Teatro de Campo Novo do Parecis - MT

“Tempo de Recomeçar...”
REGULAMENTO

Capítulo I - Dos Objetivos
Artigo 1º - O Teatro Ogan e o Instituto Parecis Cultural promovem o IX FEMUTE desta cidade no período de 06 a 09 de Dezembro de 2009.
Artigo 2º - O IX FEMUTE tem como objetivo:
I – Estimular o gosto pela arte teatral;
II – Estimular e difundir o fazer teatral no município e Estado;
III – Possibilitar aos artistas o mínimo necessário para que possam mostrar os seus trabalhos e ampliar suas experiências.
Capítulo II - Da Constituição
Artigo 3º - O IX FEMUTE será constituído de duas categorias:
I – Infanto-juvenil: espetáculo direcionado ao público infanto-juvenil;
II – Adulto: espetáculo direcionado ao público adulto.
§ Único – Essa constituição se dará somente se houver três ou mais inscritos em cada categoria. Caso isso não ocorra, será constituída categoria única.
Capítulo III - Da Coordenação
Artigo 4º - A Coordenação do IX FEMUTE estará a cargo de uma Comissão Organizadora sob a supervisão do Teatro Ogan e do Instituto Parecis Cultural que terá responsabilidade geral sobre a organização do festival com os seguintes encargos:
I – Receber as inscrições pelo e-mail pareciscultural@hotmail.com;
II – Divulgar o evento pela imprensa falada, escrita e televisionada.
III – Fornecer o resultado da classificação após o encerramento do festival.
Capítulo IV - Das Inscrições
Artigo 5º - Participarão do IX FEMUTE todos os grupos de teatro do município que se inscreverem regularmente até o dia 01 de Dezembro de 2009.
§ Único – A taxa de inscrição de cada Espetáculo será no valor de R$ 15,00.
Artigo 6º - Cada grupo poderá inscrever-se com até dois espetáculos.
§ 1º - O tempo mínimo de cada espetáculo será de 15 minutos e o mesmo não ultrapassará 1 hora de duração.
§ 2º - Os grupos que não inscreverem espetáculos poderão participar com até três representantes.
§ 3º - É vetada a participação de pessoas sem função no grupo.
Artigo 7º - A Inscrição dará direito a:
I – Crachá de participação;
II – Acesso a todos os espetáculos;
III – Acesso ao alojamento;
IV – Acesso a ensaios;
V – Troféus aos grupos participantes com espetáculos premiados.
Artigo 8º - No ato da inscrição os grupos deverão entregar ou encaminhar anexo o seguinte:
I – Texto da peça;
II – Material de informação e divulgação tais como: cartazes, panfletos, fotos, programas, faixas, etc, caso tenham;
III – Informações técnicas;
§ Único – O IX FEMUTE terá técnicos auxiliares à disposição dos grupos e deverão receber dos mesmos os planos de luz.
Artigo 9º - Os grupos distritais ou de escolas rurais que se inscreverem com espetáculos deverão estar na cidade cinco horas antes da apresentação do espetáculo.
Capítulo V - Da Execução
Artigo 10º - O IX FEMUTE acontecerá dos dias 06 a 09 de Dezembro de 2009, com início às 15h no período vespertino e às 19h30 horas no período noturno, no Plenário do Fórum.
Artigo 11º - A ordem das apresentações será determinada pela Comissão Organizadora.
§ 1º - Os horários para ensaios, montagem e desmontagem da cenografia do espetáculo serão definidos com os diretores dos grupos.
§ 2º - O material de cenário é de inteira responsabilidade dos grupos.
Artigo 12º - As despesas dos grupos distritais correrão por conta dos mesmos.
§ Único – Os participantes de outras localidades deverão trazer colchão e roupa de cama.
Capítulo VI - Dos Debates
Artigo 13º - Os debates sobre os espetáculos acontecerão de forma dirigida pela Comissão Organizadora após as apresentações de cada espetáculo.
§ Único – Será obrigatória a presença do elenco e dos técnicos do espetáculo no debate, sendo o mesmo aberto aos participantes e público presente no IX FEMUTE.
Artigo 14º - Os debates serão feitos pelo Júri Técnico, Júri Popular, participantes e público presente sobre os objetivos e proposta da montagem.
Capítulo VII - Da Avaliação e Premiação
Artigo 15º - A avaliação dos espetáculos será feita por três convidados devidamente capacitados para esse fim que comporão o Júri Técnico e serão indicados pela Comissão Organizadora do IX FEMUTE.
§ 1º - Ficará a cargo do Júri Técnico a premiação com o troféu “PARESI DE TEATRO” nas seguintes categorias:
- 1º Melhor Espetáculo;
- 2º Melhor Espetáculo;
- 3º Melhor Espetáculo;
- Melhor Ator;
- Melhor Atriz;
- Melhor Ator Coadjuvante;
- Melhor Atriz Coadjuvante;
- Melhor Direção;
- Melhor Cenário;
- Melhor Figurino;
- Melhor Maquiagem;
- Melhor Sonoplastia;
- Melhor Iluminação;
§ 2º - Será oferecido um Troféu para o melhor Texto Teatral Estreante.
Artigo 16º - O Júri Popular será composto por três membros da platéia, convidados pela Comissão Organizadora e serão responsáveis pela premiação do Melhor Espetáculo do Júri Popular.
Artigo 17º - Os avaliadores debaterão entre si e escolherão dentre os indicados, os melhores em cada categoria.
Artigo 18º - A decisão de cada membro do Júri é irrecorrível.
Capítulo VIII - Das Considerações Finais
Artigo 19º - A programação geral, constando atividades, ensaios e apresentações, será feita e enviada após o encerramento das inscrições.
Artigo 20º - A renda da bilheteria e inscrições será para cobrir as despesas do IX FEMUTE.
Artigo 21º - Os casos omissos neste regulamento serão analisados e resolvidos pela Comissão Organizadora do IX FEMUTE.


Campo Novo do Parecis – MT, Novembro de 2009.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Ata da II Conferência Intermunicipal de Cultura de Tangará da Serra

Aos vintes e nove dias do mês de Outubro de Dois Mil e Nove as nove horas no Centro Cultural Pedro Alberto Tayano Filho, deu-se início a II conferência Intermunicipal de Cultura, com a composição da mesa sendo: Joeli Siqueira representando a classe artística, Junior Schleicher Secretário Municipal de Educação e Cultura de Tangará da Serra, Dorjival Silva Presidente do Conselho Municipal de Cultura de Tangará da Serra, Mario Lemos Secretario Municipal de Saúde, Vanderlei representante dos municípios presentes, José Pereira Filho Presidente da Câmara Municipal de Tangará da Serra. Sendo convidados para uso da palavra o Senhor Junior Schleicher, o mesmo agradeceu a participação dos municípios vizinhos como Sapezal, Campo Novo dos Parecis, Barra do Bugres, Denise, Santo Afonso. O secretário ainda comentou sobre os projetos aprovados pelo Conselho Municipal de Cultura e Pontos de Cultura aprovados para a cidade de Tangará da Serra, e a importância dos recursos que serão aprovados para o ano de 2010, e desejou que todos trabalhem com serenidade e coerência.

O Senhor José Pereira Filho, presidente da Câmara Municipal de Tangará da Serra, também fez uso da palavra agradecendo a presença de todos ressaltando a importância deste encontro. Em seguida desfez-se a mesa de autoridades. O ator Vanderlei da Cidade de Campo Novo dos Parecis foi convidado a fazer uma performance intitulada “A Cela”.

Após foi dado um intervalo de vinte minutos para um lanche, ao retornar, a Senhora Luciene Ferreira Coordenadora de Cultura de Tangará da Serra, fez a leitura do Regimento da Conferência Intermunicipal de Cultura, após a leitura, fez-se a votação pela plenária, sendo o regimento aprovado por todos. Desta forma a mesma passou a palavra à senhora Joeli Milhorança que fez uma breve explanação do texto base, de acordo com o Sr. Bernardo Machado, e explicou como será feito o procedimento dos grupos de trabalho. Após a fala da senhora Joeli, foi passado um vídeo onde ouvimos a o Sr. Bernardo Machado e posteriormente os grupos foram divididos de acordo com as escolhas dos eixos no momento da inscrição, e as discussões seguiram de acordo com cada temática sendo formuladas varias sugestões que serão apresentada a plenária para votação.

Após a divisão dos grupos, ficou estipulado um tempo para discussão. Ao meio dia encerram os trabalhos para o intervalo do almoço. As atividades reiniciaram as 13:30 horas com uma apresentação do grupo do Centro de Tradição Nordestina CTN Gonzagão, onde o senhor Junior Pimenta, representante da cultura Nordestina comentou sobre a apresentação do Chachado uma dança típica dessa cultura que foi apresentada pelo grupo de Dança Pisada do Sertão do CTN Gonzagão , bem como a poesia de Cordel “Palavra de Nordestino”, recitada por Matheus Pimenta também representante da cultura Nordestina.

Após as apresentações os grupos se reuniram novamente e retomaram as discussões sobre os eixos temático, sendo feito um breve intervalo para um lanche, em seguida tivemos a apresentação do repentista Luiz Feitora de 73 anos de idade. A seguir foram apresentadas as propostas e a Senhora Joeli Milhorança questionou se faríamos primeiro as eleições para delegados ou as discussões das propostas, desta forma a plenária achou por bem dar inicio as eleições e posteriormente realizar as discussões das temáticas. Desta forma foi solicitado a todos que tivesse o interesse para se candidatar que assim o fizessem, e de acordo com a lista de presença e inscrições seriam votados 3 delegados representando a sociedade civil, e 2 representando a área governamental. Sendo os candidatos da área governamental: Luciene Ferreira; Joeli Milhorança; Nelci Terezinha Rouber e Alcenir Tomé de Souza, sendo eleitas a Senhora Joeli Milhorança com 32 votos e a Senhora Luciene Ferreira com 26 votos, já na eleição dos representantes da Sociedade Civil dos candidatos foram: Katia Auxiliadora Cunha; Judite da Silva Malaquias Manchado; Alexandre Maia; Dorjival da Silva; Sebastião de Oliveira Pinto, e Vanderlei Guollo, sendo eleitos: Vanderlei Guollo; Kátia Auxiliadora Cunha; Judite da Silva Malaquias; ficando os demais para suplentes.

Após a eleição e preenchimento do Formulário para Cadastro de Delegados titulares e suplentes, deu inicio as apresentações das propostas por eixo, com leituras, questionamentos e alterações onde se fazia necessário para aprovação da plenária. Desta forma foram apresentados e votados todos os eixos. Sendo assim deu-se por encerrada a II Conferência Intermunicipal de Cultura que vai lavrada e assinada por mim Kátia Auxiliadora Cunha, e segue anexo a lista de presença.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

II Conferência Intermunicipal de Cultura - Tangará da Serra

Está prevista para o dia 29 de outubro a II Conferência Intermunicipal de Cultura - sede Tangará da Serra, com participação dos municípios que compoem este polo.

Campo Novo do Parecis será representado na Conferência por Vanderlei César Guollo, representando o Teatro Ogan e por Sílvia Regina Schneiders, Diretora Técnica do Instituto Parecis Cultural no segmento da Sociedade Civil, que estarão levando propostas deste município para serem discutidas no evento.
As propostas de interesse serão apresentadas na II Conferência Estadual de Cultura, prevista para o mês de dezembro, na capital do Estado.

Os Eixos Temáticos de discussão são os listados a seguir:
Eixo I: Produção Simbólica e Diversidade Cultural;
Eixo II: Cultura, Cidade e Cidadania;
Eixo III: Cultura e Desenvolvimento Sustentável;
Eixo IV: Cultura e Economia Criativa;
Eixo V: Gestão e Institucionalidade da Cultura.

As propostas discutidas em cada eixo temático serão encaminhadas para Cuiabá, e após, para a Conferência Nacional de Cultura, que ocorrerá em março de 2010, em Brasília.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Ninho do Sol: Teatro Ogan é contemplado com Ponto de Cultura

Entre oitenta projetos recebidos pela Secretaria de Estado de Cultura de Mato Grosso (Sec), apenas 40 foram selecionados como Pontos de Cultura, em meio a eles, o projeto “Ninho do Sol” do Teatro Ogan de Campo Novo do Parecis. Outras 39 instituições de todo o estado também foram contempladas.

Um amplo projeto foi desenvolvido pelo Teatro Ogan apoiado pelo Instituto Parecis Cultural - IPC, com o objetivo de obter recursos para fortalecer e vivificar a cultura local. No total serão destinados 180 mil reais para custeio e aquisição de material permanente. Os recursos serão disponibilizados em três etapas, sendo 60 mil por ano, durante três anos. Um dos pontos altos será a implementação de uma Biblioteca Comunitária.

O Ponto de Cultura, que faz parte de um processo de descentralização dos investimentos culturais no estado, em Campo Novo atuará em quatro fases que agregam a preservação do patrimônio histórico, o desenvolvimento de oficinas de arte e artesanato, a criação da Biblioteca Comunitária “Ninho do Sol” e a promoção de eventos (Terça Tem Tudo, Rodas de Capoeira, Festival “Ninho do Sol”, entre outros).

Parte da primeira remessa de recursos será utilizada para a aquisição de um kit multimídia para iniciar o desenvolvimento dos trabalhos, que incluem 15 documentários abordando as três etapas históricas do município, que são:
1ª. Os primórdios da cultura paresi, desde o surgimento até os primeiros contatos com o homem branco (imóti);
2ª. A "Marcha para o Oeste" promovida por Marechal Rondon;
3ª. A colonização do chapadão a partir da década de 1970.

O “Ninho do Sol” promoverá atividades culturais como artesanato, teatro, dança, música, preservação do patrimônio histórico e cultura indígena. Este último, bastante abrangente, deve contar com o apoio e a participação efetiva das lideranças e habitantes das diversas aldeias do município. Uma das técnicas que deverá ser mostrada é a confecção da bola de látex de Mangaba, utilizada pelos índios Paresi-Haliti em um jogo tradicional chamado jikunahati (cabeçabol).

Os Pontos de Cultura têm como objetivo apoiar, por meio de repasses financeiros, projetos de instituições sem fins lucrativos que possuam histórico cultural comprovado e que contribuam para a inclusão social e a construção da cidadania. Com ele, os governos Estadual e Federal pretendem levar o desenvolvimento cultural para os mais diversos pontos do País.

Matéria: Xandy Rolim

Veja a materia no site: http://www.parecis.net/index.php?/Geral/ninho-do-sol-campo-novo-do-parecis-e-escolhido-como-ponto-de-cultura.html

sábado, 5 de setembro de 2009

Espetáculos da XIII Mostra de Teatro

Participaram da 13ª edição da Mostra de Teatro do Pólo Médio Norte oito espetáculos dos municípios de Tangará da Serra, Brasnorte, Juara, Colniza e Campo Novo do Parecis. Ainda estiveram presentes representantes de grupos de Juina, Nova Olímpia e Cuiabá.

Os espetáculos concorrentes foram:
"Voo 169" e "O Viado veste Pradá" do Grupo Grutta, de Tangará da Serra.
"Na ilha de Itamaraca" com o Grupo Efeito Colateral, tambem de Tangará da Serra.
"Com os pés na estrada" da Cia Art's de Colniza.
"Pluft - O fantasminha" da Cia Teatral de Juara.
"3 contos que eu vou contar", do Grupo ACTU, de Brasnorte.
"Os Saltimbancos" do Grupo Revelação, e "Mundus Immundus" com o Teatro Ogan, ambos de Campo Novo do Parecis.

O Corpo de Jurados foi composto por Vanderlei José, de Juina; Jefferson Jarcem, de Cuiabá e Genival Soares, de Nova Olímpia, representando a FEMAT - Federação Matogrossense de Teatro.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Os Saltimbancos na XIII Mostra de Teatro

O espetáculo "Os Saltimbancos", de autoria dos Irmãos Grimm e adaptado por Chico Buarque, sob direção de Fran Almeida e montado pelo Grupo Revelação, de Campo Novo do Parecis, concorreu na XIII Mostra de Teatro do Pólo Médio Norte.

O elenco conta com quatro atores principais e um grupo de 18 bailarinas da Cia Lua Negra e do Grupo Almas sob a orientação de Franciele Almeida, que coreografa o espetáculo.

Apesar de ser um espetáculo escrito no período da ditadura militar e fazer uma crítica à mesma, a montagem permanece atual pelos valores que transmite e por nos lembrar desse período histórico e suas consequencias na vida de todos nós brasileiros.

O grupo Revelação conta com o apoio do Governo Municipal, do Deputado Vagner Ramos, de Eloísa Campos e de Cris Paz, que desenhou os figurinos e fez a maquiagem do grupo.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Pólo Médio Norte tem nova Diretoria

Durante a XIII Mostra de Teatro do Pólo Médio Norte realizada de 28 a 30 de agosto, em Tangará da Serra, foi realizada a eleição da nova Diretoria do Pólo que, conforme Estatuto da FEMAT - Federação Matogrossense de Teatro, ocorre a cada dois anos.

Com chapa única e voto aberto foram então eleitos por unanimidade:
DIRETOR: Magnivaldo Ribeiro (Tangará da Serra-MT)
SECRETÁRIO: Giovane Marchetto (Tangará da Serra-MT)
TESOUREIRA: Telma Cristina Imaculada Busto (Brasnorte-MT)

segunda-feira, 31 de agosto de 2009


13ª Mostra de Teatro do Pólo Médio Norte


Os Grupos de Teatro Ogan e Revelação, de Campo Novo do Parecis, participaram no sábado (29) e domingo (30), da Mostra de Teatro do Pólo Médio Norte, realizada no Centro Cultural Pedro Alberto Tayano, em Tangará da Serra.

O Teatro Ogan apresentou o espetáculo "Mundus Immundus", de Nana de Castro e direção de Van César, e o Grupo Revelação, com o espetáculo infantil "Os Saltimbancos", adaptação de Chico Buarque e direçao de Fran Almeida, levaram a platéia presente ao delírio.

Essa Mostra é seletiva e este ano está na sua 13ª edição. Promovida pela Federação Matogrossense de Teatro - FEMAT, visa escolher os melhores para competir no XVII Festival Mato-grossense de Teatro, que será realizado em novembro na Cidade de Rondonópolis. Após as apresentações, todos os grupos participantes foram avaliados por um Corpo de Jurados convidados para esse fim. São considerados, entre outros aspectos, a proposta do espetáculo, a direção, o cenário, figurino e a intrepretação. Participaram desta edição da Mostra os municipios de Campo Novo do Parecis, Brasnorte, Nova Olímpia, Sapezal, Juína, Juara, Colniza e Tangará da Serra.

Ao final das apresentações, no domingo(30) à noite, o Corpo de Jurados escolheu para 1° lugar o Teatro Ogan e em 2° lugar, o Grupo Revelação de Campo Novo do Parecis. O 3º lugar na classificação ficou com o espetáculo "O Viado veste Pradá", do Grupo Grutta, de Tangará da Serra, e o 4º lugar ficou com o espetáculo "Com os Pés na Estrada", da Cia Art's de Colniza.

Texto: Xandy Rolim


Parabéns Campo Novo do Parecis pelo resultado nesta Mostra de Teatro!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

"Mundus Immundus" participará da 13ª Mostra de Teatro


O Teatro Ogan se prepara para participar da 13ª edição da Mostra de Teatro do Pólo Médio Norte que acontecerá em Tangará da Serra, de 28 a 30 de agosto, no Centro Cultural Pedro Alberto Tayano.

Realizada pela FEMAT - Federação Matogrossense de Teatro, esta é a primeira das seis mostras seletivas que visam classificar espetáculos para a 17ª edição do Festival Matogrossense de Teatro, que acontecerá em Rondonópolis, de 17 a 21 de novembro deste ano.

O espetáculo "Mundus Immundus", de autoria de Nana de Castro, narra a vida de Cabrita, uma moradora das ruas e sua difícil tarefa como catadora de papelão. A proposta deste espetáculo é a de questionar os valores sociais e tratar de temas atuais e de vital importância para o homem moderno: o lixo, a reciclagem e valorização do ser humano.

Montado no estilo Teatro de Rua, este espetáculo pode ser apresentado em qualquer ambiente, não necessitando de recursos técnicos para isso. Se o local dispuser, este pode ser montado em palco onde os recursos de iluminação oferecem uma magia a mais ao mesmo.

O Teatro Ogan conta nessa montagem com 8 atores em cena, e os materiais de cenário, figurinos e adereços podem ser transportados e montados em qualquer lugar. Cada apresentação dura cerca de 1 hora.

O público alvo deste espetáculo são crianças, jovens e adultos, e todos os que se preocupam com os valores que nós vamos transmitir às gerações presentes e futuras.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Teatro Ogan Model's

O Teatro Ogan esteve na Praça da Cultura realizando uma sessão de fotos para divulgação de seus trabalhos na região.

O local escolhido é um dos cartões postais de Campo Novo do Parecis, conhecida como a Terra das Águas de Mato Grosso. Situada no coração da cidade, a Praça da Cultura é um ponto de encontro da população, especialmente nas noites de domingo. Fundada em 1992, esta Praça faz a ligação entre duas das principais igrejas de nossa cidade, a Igreja Católica e a Igreja Luterana.

Durante as fotos, totalmente descontraidos, os integrantes brincaram com as pessoas que se encontravam na praça naquele momento, especialmente as crianças.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Feiurinha no Dia dos Pais


No último dia 09 de agosto, no Campo Novo Tênis Clube aconteceu a comemoração pela passagem do Dia dos Pais em um evento promovido pela Coprodia - Cooperativa dos Produtores de Açúcar e Álcool de Campo Novo do Parecis.

O Teatro Ogan foi convidado a apresentar o espetáculo Feiurinha para Crianças para o público presente, formado por funcionários da empresa e seus familiares.

Esta é mais uma das inúmeras oportunidades que o Teatro Ogan forma parceria com a Coprodia, uma empresa com responsabilidade social e ambiental e que leva o selo "Amiga da Criança" pela Fundação ABRINQ.

Somos gratos à Coprodia pelo apoio ao Teatro Ogan em mais este evento.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Campanha Cidade Limpa

O Governo Municipal de Campo Novo do Parecis, preocupado com o embelezamento de nossa cidade, lançou a "Campanha Cidade Limpa" com a proposta de questionar os valores sociais e tratar de temas como lixo, reciclagem e valorização do ser humano.

No lançamento da campanha ocorrido no dia 27 de julho, no plenário da Câmara Municipal de Vereadores, o Teatro Ogan apresentou o espetáculo Feiurinha para Crianças para um público que lotou o espaço. Após, os presentes assitiram uma palestra que trata dos temas relativos à campanha.

A mensagem que o Teatro Ogan deixou foi a de responsabilidade para com o meio ambiente, num texto de Nicolas Hulot, Presidente da Fundação Nicolas Hulot para a Natureza e o Homem.

“A Terra vai mal. O Homem exerce uma influencia crescente sobre as condições de vida e sobre a própria evolução. O futuro da humanidade poderia ser comprometido. É urgente que a tomada de consciência se traduza em atos, individuais e coletivos. Precisamos, juntos construir uma sociedade que concilie os imperativos de hoje e as necessidades de amanhã. Trata-se de um desafio sem precedentes, de uma ocasião única de dar novo sentido ao progresso, desenvolvendo novas formas de solidariedade com as gerações futuras e o conjunto dos seres vivos”.

Montado no estilo teatro de rua, o espetáculo abusa de cenário e figurinos coloridos, confeccionados a partir de técnicas do “fazer artesanal” e utilizando-se de material reciclado. É a mensagem de sustentabilidade deixada pelo Teatro Ogan.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Dioniso - o Deus da transformação

Conhecer os mitos é aprender o segredo das origens dos fenômenos; e conhecer as origens dos fenômenos equivale a adquirir sobre as mesmas um poder mágico, graças ao qual é possível dominá-las, multiplicá-las ou reproduzi-las à vontade.
Neste caso, a mitologia que nos interessa é a grega, porque é dela que surgirá o Teatro, enquanto atividade estruturada e institucionalizada. Mas este processo é de longuíssima duração e se inicia em períodos arcaicos quando o homem grego acreditava que Zeus, a divindade suprema, deus da luz, era o rei dos deuses e dos homens.
Os deuses gregos eram antropomórficos, isto é, além da imortalidade e de poderes extraordinários, também possuíam a forma e o temperamento dos seres humanos, incluindo-se aí todos as nossas fraquezas e defeitos. Portanto, Zeus, o deus supremo, além de sua "esposa oficial" chamada Hera, apaixonou por muitas outras deusas, semideusas ou simples mortais, tendo com elas vários "filhos ilegítimos".
É a história de Dioniso, um destes filhos ilegítimos de Zeus, que nos interessa:
Dos amores de Zeus e Perséfone nasce o primeiro Dioniso, o preferido do pai e destinado a sucedê-lo no governo do mundo. Para proteger o filho dos ciúmes de sua esposa Hera, Zeus o entrega aos cuidados de Apolo, que o esconde.
Hera, mesmo assim, descobre o paradeiro do jovem Deus e encarrega os Titãs de matá-lo. Os Titãs esquartejam Dioniso, cozinham seus pedaços e os comem. Zeus, muito aborrecido, fulmina os Titãs e de suas cinzas nascem os homens. Fato que explica os dois lados existentes nos seres humanos - o bem e o mal. A nossa parte titânica é a matriz do mal, mas como os Titãs haviam comido os pedaços de Dioniso, possuímos também algo de bom.
Porém, os deuses são imortais e Dioniso não morre - ele renasce transformado. Como? Uma outra namorada de Zeus, a deusa Sêmele, salva-lhe o coração que ainda palpitava e engole-o tornando-se grávida do 2º Dioniso.
Hera, no entanto, continua vigilante e ao ter conhecimento das relações amorosas de Sêmele com o esposo, resolve eliminá-la. Hera se transforma em ama de Sêmele e a aconselha a pedir ao amante que se apresente em todo o seu esplendor. Zeus se apresenta com seus raios e trovões. O palácio de Sêmele se incendeia e ela morre carbonizada.
O feto, o futuro Dioniso 2, é salvo por Zeus que o retira do ventre da amante e o guarda em sua coxa até que se complete a gestação normal. Após o nascimento, temendo nova vingança de Hera, Zeus transforma o filho em bode e ele é levado para o monte Nisa, onde fica aos cuidados das ninfas e dos sátiros. Lá, no monte Nisa havia uma vasta vegetação de videiras. Quando Dioniso, já adolescente, espreme as frutinhas da uva e bebe seu suco em companhia dos sátiros (metade homem-metade animal) e das ninfas (princípio feminino) é criado o vinho. Embriagados começam a dançar e cantar.
Toda esta história além de fantástica é simbólica, isto é, ela guarda dentro de si inúmeros significados. Exemplificando:
1. Dioniso - Deus da vegetação - morre violentamente, mas, retorna à vida. Assim como toda semente que passa uma parte do ano embaixo da terra, Dioniso morre, renasce, frutifica, torna a morrer e retorna ciclicamente. A sua história reproduz as estações do ano: a época de semear, de esperar a semente germinar e finalmente a colheita.
2. O fato de Dioniso ser visto sob forma animal, como touro ou bode, representa a sua capacidade de transformação, assim como a da natureza.

Por Elza de Andrade

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Dioniso - do mito ao teatro

Dioniso, deus da vegetação e do vinho, era homenageado pelos primitivos habitantes da Grécia, através de procissões que procuram relembrar toda a sua vida. Estes cortejos reuniam toda a população e eram realizados na época da colheita da uva, como uma forma de agradecimento pela abundância da vegetação. O homem primitivo acreditava que esta homenagem ao deus garantiria sempre uma colheita abundante.
Nestas procissões dionisíacas contava-se a história de Dioniso, de uma forma análoga às procissões da Semana Santa cristã, onde a vida, paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo é relembrada.
Estas procissões fazem parte de uma tradição muito antiga dos povos primitivos gregos, e aos poucos, ao longo de centenas de anos, vão se organizando melhor, e adquirindo contornos mais definidos. Então, o que inicialmente era um bando de gente cantando e dançando, com o passar do tempo vai se transformando em grandiosas representações da vida do deus, que reunia toda a comunidade, em diferentes coros cantados, com os participantes vestidos de bodes (Dioniso transformado), ninfas (ou bacantes) e sátiros (metade homem/metade animal). O coro se divide em semi-coros que passam a dialogar entre si. Estes semi-coros passam a ter um líder - o corifeu.
Porém, mesmo com todas estas inovações, a história do deus continuava sendo narrada, sempre na terceira pessoa, com muito respeito e distanciamento. Até que em 534 a.C., um corifeu chamado Téspis, resolve encarnar o personagem Dioniso, e transforma a narração, em um discurso proferido na primeira pessoa:
- Eu sou Dioniso. - diz Téspis, considerado historicamente como o primeiro ator.
Conta-se que Sólon, famoso legislador grego, assistindo à nova proposta de Téspis, perguntou-lhe se ele não se envergonhava de mentir, fingindo ser alguém que de fato não era. Ao que Téspis respondeu dizendo:
- Mas eu estou apenas brincando.
Sólon, muito preocupado, argumentou dizendo:
- Mas a partir de agora as pessoas também poderão mentir/brincar nos contratos.
Neste curto diálogo entre Téspis e Sólon podemos perceber o caráter de jogo e de brincadeira (que Sólon chama de mentira) sempre inerente ao trabalho do ator. No início de sua história o ator foi chamado de hypocrités (hipócrita) ou aquele que finge ser alguém que não é.

Por Elza de Andrade

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Teatro Ocidental

Quase todos nós, quando éramos crianças, acreditávamos na existência de Papai Noel. E aos poucos, à medida que fomos crescendo e nos tornando mais racionais, fomos descobrindo a real identidade do "bom velhinho". Outra história também muito comum entre as crianças está relacionada à chuva e aos trovões, que seriam os sinais de que Deus está fazendo uma grande faxina no céu, arrastando os móveis (trovões) e lavando a casa (chuva).
Podemos comparar o homem primitivo a esta criança que acredita em diversas histórias que tentam explicar o mundo e seus fenômenos naturais. Até hoje, quando vivemos um espantoso avanço tecnológico e científico, que nos permite um extraordinário conhecimento e controle da natureza, não conseguimos explicar muitos dos mistérios da natureza. Imaginem há milhões de anos atrás!
O homem primitivo, completamente ignorante, perdido e assustado, começa, então, a criar histórias que vão tentar explicar o mundo e a vida. É através destas histórias que ele tenta compreender e controlar a natureza, a vida, a morte, o nascimento, a fertilidade do solo, a origem do universo, que para ele eram obra dos deuses. Ao conjunto destas histórias damos o nome de mitologia.
Uma das mitologias mais conhecidas de todo o mundo é a cristã que conta no seu famoso livro, a Bíblia, a história da criação do mundo, do nascimento, vida, paixão, morte e ressurreição de um de seus principais mitos, Jesus Cristo, além de muitas outras histórias paralelas.
Nesste caso, que estamos começando a contar a História do Teatro Ocidental, a mitologia que nos interessa é a grega, porque é daí que vai surgir o Teatro, enquanto atividade estruturada e institucionalizada.
Para os gregos, a história da origem do universo e da vida começa com o Caos, a personificação do vazio primordial, anterior à criação, quando os elementos do mundo ainda não haviam sido organizados. Do Caos grego surge Géia (ou Gaia) que é a Terra de onde nascem todos os seres. A própria Géia gerou Urano que é o Céu. Como podemos observar na natureza, o Céu cobre a Terra, numa posição que para os gregos era indicativa de uma relação sexual. Este primeiro casamento divino deu origem a Tártato e Eros e foi imitado pelos deuses, homens e animais. Tártaro representa a outra vida, o mundo subterrâneo, o local mais profundo, nas entranhas da terra, e também o local dos suplícios e torturas, onde eram lançadas as almas rebeldes. Eros é o desejo em todos os seus sentidos e quando personificado é o deus do amor.
Da terceira geração divina, descendente de Géia e Urano, vai nascer Zeus, que é a divindade suprema, o deus da Luz. Zeus é o rei dos deuses e dos homens. Ele tinha poderes extraordinários, não só provocava a chuva, o raio e os trovões, mas também mantinha a ordem e a justiça no mundo. Zeus, apesar de ser um deus imortal, de poder absoluto, também possuía uma personalidade humana, apaixonada e vingativa. Casado oficialmente com Hera, teve, no entanto, numerosas amantes e filhos "ilegítimos". Um destes filhos, o mais querido, era Dioniso também chamado de Baco, que vem a ser o deus da vegetação, da vinha, do vinho, da transformação e do teatro.
Por Elza de Andrade

domingo, 28 de junho de 2009

Das procissões dionisíacas ao palco das tragédias

As procissões dionisíacas contavam a história da vida do deus Dioniso, de um modo análogo às procissões da Semana Santa cristã, em que a vida, paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo é relembrada.
Na vida de Dioniso, há dois momentos bastante diferentes: quando ele é destruído pelos Titãs (morte, tensão) e quando ele renasce (alegria, extroversão). Já sabemos que estes dois momentos têm significados relacionados ao ciclo da natureza, no qual a semente fica enterrada por alguns meses, para enfim, surgir, germinada. No momento da morte de Dioniso eram entoados cantos, tristes e solenes, chamados ditirambos. A tragédia é uma forma dramática surgida na Grécia, no século V a.C., originada do ditirambro (canto em louvor a Dioniso). Etimologia (origem) da palavra tragédia: tragos (bode) + oide (canto) = canto do bode, animal que relembra um dos "disfarces" usados por Dioniso.
O desenvolvimento do pensamento grego apresenta dois momentos fundamentais: século XVI a.C. até o século IX a.C., quando a sociedade e o pensamento apoiavam-se no mito para encontrar explicações para os fenômenos na natureza e para a vida em geral. E a partir do século VIII a.C. quando surge a pólis, o pensamento filosófico e a valorização do racional, que vão recusar a visão de mundo anterior (baseada no pensamento mítico).
O teatro surge como novidade artística, na Grécia do século V a.C., trazendo normas estéticas, temas e convenções próprias. Pode-se dizer que o teatro explica o contexto histórico de século V, da mesma forma que o contexto daquele momento se apreende melhor através das peças então produzidas, demonstrando a profunda interrelação entre sociedade e teatro.
Festival de Teatro
O teatro grego nasceu da religião e mesmo após todas as transformações pelas quais passou não perdeu de vista as suas origens. As representações dramáticas em Atenas realizavam-se três vezes por ano, por ocasião das festas dionisíacas:
Dionísias Urbanas ou Grandes Dionísias - eram celebradas na primavera (fins de março) e freqüentadas por toda a população grega, além de embaixadores estrangeiros. A festa durava seis dias. O primeiro era consagrado a uma solene procissão, em que toda a cidade tomava parte. Nesta procissão se levava a estátua do Deus Dioniso que era finalmente colocada na orquestra do Teatro de Dioniso. Nos dois dias seguintes celebravam-se os concursos de dez coros ditirâmbicos. Os concursos dramáticos ocupavam os três últimos dias. Eram escolhidos três poetas trágicos, que representavam, cada um deles, sua obra inteira, num mesmo dia. Ou seja, três tragédias e um drama satírico (tetralogia).
Leneanas - tinham um caráter mais local. Celebravam-se no inverno, fins de janeiro e duravam de três a quatro dias. Uma procissão, de cunho extremamente licencioso e um duplo concurso e comédias e tragédias, eram as atrações da festa.
Dionísias Rurais - celebravam-se apenas nos "demos" (povoados) nos fins de dezembro e eram as mais antigas festas de Dioniso, dependendo o brilho de tais festejos dos recursos do demos.
A preparação das "Grandes Dionísias" ficava sob a responsabilidade de um funcionário do governo que recrutava os coregos (cidadãos ricos que patrocinavam os coros) e com isso, garantia a produção do espetáculo. A coregia era um dos serviços públicos impostos pelo Estado ateniense aos cidadãos ricos. Com financiamento garantido, tanto para os ensaios quanto para as representações teatrais, que se realizavam obrigatoriamente três vezes ao ano, o corego recrutava atores, profissionalizava-os, selecionava os poetas competidores, encarregava-se da parte organizacional do espetáculo, garantia o acesso de todos os cidadãos aos espetáculos, com direito a uma ajuda de custo para o pagamento dos ingressos e das refeições nos dias de festivais, para os mais pobres.
A especialização das atividades teatrais atinge tal nível na Atenas clássica que o Estado estabelece uma legislação sobre o fazer teatral, estipulando critérios de seleção dos atores para os principais papéis e seus substitutos, distribuição dos personagens e recrutamento dos coreutas (integrantes do coro que contracenavam com os atores).
No final dos concursos dramáticos realizava-se um julgamento, de onde resultava a classificação final dos concorrentes. Eram três categorias premiadas: poetas, coregos e protagonistas. Essa classificação era votada por um júri, que dava seu veredicto sob forma de voto secreto.
As representações em Atenas começavam pela manhã. E se assistia ao espetáculo com uma coroa na cabeça, como nas cerimônias religiosas. As mulheres atenienses, embora não pudessem participar da cena, podiam assistí-la como espectadoras, pelo menos da tragédia. Quanto à comédia, devido a certas liberdades inerentes ao gênero, não era freqüentada pelas atenienses mais "sérias".
Por Elza de Andrade

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Origem do Teatro

É comum ouvirmos dizer que o teatro começou na Grécia, há muitos séculos atrás. No entanto, existem outros exemplos de manifestações teatrais anteriores aos gregos. Por exemplo, na China antiga, o budismo usava o teatro como forma de expressão religiosa. No Egito, um grande espetáculo popular contava a história da ressurreição de Osíris e da morte de Hórus. Na Índia, se acredita que o teatro tenha surgido com Brama. E nos tempos pré-helênicos, os cretenses homenageavam seus deuses em teatros, provavelmente construídos no século dezenove antes de Cristo. É fácil perceber através destes poucos exemplos, uma origem religiosa para as manifestações teatrais.
No entanto, podemos olhar ainda mais para trás quando lembramos que o teatro é a imitação de uma ação e que o ato de imitar está presente na essência dos mais primitivos rituais que conhecemos. É através da imitação que a criança se desenvolve aprendendo a falar e a agir. Comparando este homem primitivo com uma criança, podemos observar que ambos são completamente ignorantes em relação ao universo que os cerca. E muito provavelmente, este homem, ansioso por encontrar respostas para as suas perguntas, tenha começado a construir um acervo de mitologias, religiões e rituais, numa tentativa de explicação do mundo, dos fenômenos naturais, da vida, do nascimento, da morte.
Na história do pensamento humano o mito surge como uma tentativa de explicação, compreensão e controle do mundo. É através do mito que o homem primitivo tenta compreender os fenômenos da natureza, atribuindo-lhes uma origem divina. A palavra mitologia está ligada a um conjunto de narrativas da vida, das aventuras, viagens, afetos e desafetos dos mitos, dos deuses, dos heróis. Existem diversas mitologias: cristã, egípcia, hindu, grega etc... A palavra religião, do verbo latino religare (ato de ligar) pode ser definida como o conjunto de atitudes pelos quais o homem se liga ao divino. Através da realização dos ritos/rituais o homem relembra os mitos. Por exemplo: no ritual da missa cristã, uma série de procedimentos relembram a vida, morte e ressurreição de seu principal mito, Jesus Cristo.
O famoso antropólogo Malinowski propõe que "o mito não é uma explicação destinada a satisfazer uma curiosidade científica, mas uma narrativa que faz reviver uma realidade arcaica, que satisfaz a profundas necessidades religiosas, aspirações morais, a pressões e imperativos de ordem social e mesmo a exigências práticas. Nas civilizações primitivas, o mito desempenha uma função indispensável: ele exprime, exalta e codifica a crença; protege e impõe os princípios morais; garante a eficácia do ritual e oferece regras práticas para a orientação do homem. O mito é um ingrediente vital da civilização humana; ele é uma realidade viva, à qual se recorre incessantemente; não é, absolutamente, uma teoria abstrata ou uma fantasia artística, mas uma verdadeira codificação da religião primitiva e da sabedoria popular".
Mas e o teatro?
A origem do teatro ocidental está ligada aos mitos gregos arcaicos e à religião grega. A mitologia grega é formada por numerosos deuses imortais e antropomórficos, isto é, que têm a forma e o temperamento humano; os deuses antropomorfizados amam, odeiam, perseguem, discutem, sentem ciúme, são vingativos, traem, mentem como as pessoas comuns. Existem várias gerações e famílias divinas na mitologia grega.
Por Elza de Andrade

terça-feira, 12 de maio de 2009

Teatro Ogan - 14 Anos

No último dia 10 de maio de 2009 o Teatro Ogan completou 14 anos de "fazer teatral" com a apresentação do espetáculo Feiurinha no calçadão da Praça da Cultura.

Um pequeno relato das atividades desses 14 anos de atuação:

Projeto EncenArte – Oficinas de Teatro direcionadas a aprendizes cênicos a partir dos 6 anos de idade; professores e contadores de histórias; atores de outros grupos da região:
• Iniciação ao Teatro;
• Fundamentos de Interpretação e Direção;
• Montagem Visual de espetáculos;
• Magia da Contação de Histórias.
Atualmente estão sendo atendidos cerca de 120 arte-educandos nas oficinas de teatro oferecidas pelo Governo municipal ministradas por uma integrante do grupo.

Montagem de Espetáculos – Com mais de 20 espetáculos e performances montados, o Teatro Ogan já participou de inúmeros eventos: Mostras de Teatro do Pólo Médio Norte, Festivais Mato-grossense de Teatro, Festivais de Teatro do São Gonçalo e outras mostras e festivais regionais. Participou ainda do XVII Festiminas - Festival Mineiro Nacional de Teatro, em Belo Horizonte - MG.

Participação em outros eventos:
12ª e 14ª Festa Internacional do Pantanal;
Aberturas de duas edições dos JOREMs - Jogos Estudantis Regionais Mato-grossenses;
Abertura do JEMs - Jogos Estudantis Mato-grossenses;
Apresentação cultural na abertura dos I Jogos Interculturais Indígenas do Estado de Mato Grosso, nas comemorações do Revezamento da Tocha Pan-americana Rio 2007.

Noites Culturais – Desde sua fundação até o ano de 2000, o Teatro Ogan promoveu as Noites Culturais do município. De 2001 a 2008, apoiou o Governo Municipal nestes eventos organizando a parte técnica de palco e luz.

FEsTeatro – O Festival Estudantil de Teatro é promovido pela APAE do município juntamente com o Setor Auditivo e o Teatro Ogan. O FEsTeatro é um festival temático voltado para a inclusão do deficiente na família, escola e comunidade, envolve grupos de todas as escolas do município e já está em sua 3ª edição.

FEMUTE CNP – O maior evento promovido pelo Teatro Ogan, o Festival Municipal de Teatro de Campo Novo do Parecis tem o objetivo de estimular e difundir o fazer teatral em nosso município e região, fortalecendo esta produção no Estado.
Participaram das edições do FEMUTE grupos e cias das cidades de nosso Estado como: Tangará da Serra, Sapezal, Brasnorte, Nova Olímpia, Barra do Bugres, Juina, Cuiabá, Várzea Grande e Jauru; e um grupo da cidade de Concórdia-SC.
No FEMUTE CNP, já em sua 8ª edição, os espetáculos premiados recebem o Troféu Paresí de Teatro que traz em sua constituição as tradições da cultura indígena de nosso município.


Parabéns a todos os integrantes do Teatro Ogan!

sábado, 9 de maio de 2009

Feiurinha na III Semana da Cultura Mato-grossense


A Semana de Mato Grosso foi instituida para fomentar e divulgar os aspectos históricos e culturais de nosso Estado, sendo trabalhada por todas as escolas da rede pública de Mato Grosso. A data escolhida foi devido ao histórico 09 de maio de 1748, quando D. João VI criou a Capitania de Mato grosso.
A Escola Municipal 04 de Julho, atenta à importância dessa data, promove a Semana da Cultura Mato-grossense, já em sua terceira edição, com trabalhos e pesquisas escolares sobre aspectos como: lendas, símbolos, autores mato-grossenses, entre outros. O evento promovido no ultimo dia 07 de maio de 2009, no Plenário do Fórum, contou com a participação de toda a comunidade escolar da referida escola que lotou o espaço, onde alunos mostraram o resultado dessa produção para apreciação de todos.

Ainda na III Semana da Cultura Mato-grossense houve o sorteio de brindes para as mães presentes, comemorando o Dia das Mães, e o Teatro Ogan foi convidado a apresentar o espetáculo Feiurinha para Crianças, autoria de Pedro Bandeira, Direção Van César e Fran Almeida, para a apreciação de todo o público presente.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Membros Atuais

Van Cézar Função: Diretor Presidente, ator, diretor artístico, técnico Integrou-se ao grupo em março de 1995 Cursos e Oficinas: Oficina de Iniciação ao Teatro, com João Batista Pérez Oficina de Mímica, com Jiddhu Saldanha Oficina de Interpretação, com Teatro Juventude – RJ Oficina de Dramaturguia, com Calixto de Inhamuns Oficina de Engenharia Cultural, UFOP – Ouro Preto-MG Oficina de Direção, com Renato Icarahy Oficina de Cenografia, com André Sanches Contato: (065) 3382 2662 ou 9987 9326 E-mail: elfodearkalua@hotmail.com Eduh Silva Função: Ator Integrou-se ao grupo em junho de 2008 Cursos e Oficinas: Oficina de Iniciação ao Teatro, com Claudia Martins Oficina Teatro com Genival(Nova Olímpia-MT) Contato: (065) 3382 2662 ou 9919 2536 E-mail: edward_cnp@hotmail.com